As operações Opará e Curupira 10 apreenderam cerca de 850 animais silvestres. Essas ações foram feitas de maneira integrada, com o apoio do Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA/AL). O principal objetivo foi coibir crimes ambientais e sensibilizar a população quanto ao compromisso com a fauna e a flora.
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As ações que foram coordenadas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) com integração do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) e IMA/AL ocorreram entre os dias 24 e 30 de novembro.
As equipes foram até os municípios de Murici, Messias, Flexeiras, Novo Lino, Branquinha, União Dos Palmares e São José. Região que compõe a Área de Proteção Ambiental (APA) de Murici, a maior do Estado.
Durante a Operação, três caçadores foram presos em flagrante, bem como a apreensão de dez espingardas, dezessete armadilhas e carcaças de animais abatidos. Além de 420 gaiolas e alçapões que foram destruídos. No total, 355 animais silvestres foram apreendidos, entre eles oito pássaros saíra-sete-cores, espécie ameaçada de extinção.
Foram aplicadas 14 multas para um total de R$ 132 mil. Os agentes afirmam ainda que a Operação Curupira 10 deve continuar com datas já determinadas. As ações visam combater o tráfico e a caça ilegal, para assim garantir a sobrevivência de animais silvestres na natureza.
Operação Opará
A fiscalização promovida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), com cooperação de IMA e BPA possibilitou a Operação Opará, termo utilizado por comunidades indígenas para se referir ao rio São Francisco. As ações de fauna e flora contaram com a participação do órgão ambiental do Estado.
A Operação percorreu 12 cidades das regiões Agreste e Sertão em 12 dias, 17 a 28 de novembro. Foram mais de 500 animais silvestres resgatados, em sua maioria aves, entre eles o Pintassilgo-do-nordeste (Spinus yarrellii), ameaçado de extinção. A criação amadora de passeriformes nativos só pode ser exercida mediante a licença SisPass, que pode ser concedida de forma totalmente digital.
Também foram vistoriadas 34 áreas distintas de flora, equivalente a 1.056,32 hectares, com suspeita de infração ambiental. As equipes do IMA, Ibama e BPA constataram diversos casos de desmatamento, com ou sem o uso do fogo, a destaque de um alvo em Cacimbinhas que destruiu 43,2 ha, acarretando multa de R$ 44 mil.
Importante salientar que a supressão de vegetação pode ser legal, quando realizada mediante autorização prévia do órgão ambiental competente, evitando assim crime passível de auto de infração.
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