O Instituto do Meio Ambiente (IMA) divulgou nesta segunda-feira (28) uma linha do tempo detalhando os registros e ações envolvendo as manchas de óleo que surgem em Alagoas e no Nordeste.
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Confira:
07/09 – primeiras manchas encontradas em Alagoas, em Maceió;
08/09 – IMA recebe denúncias das manchas e faz primeiras ações de vistoria;
09/09 – contato com prefeituras de municípios costeiros para verificar a situação; início dos registros das manchas em Alagoas; IMA e Semarh passam a articular municípios e ações locais de limpeza;
01/10 – reunião em Recife para articulação dos Estados, atualização das informações e ações para pressionar a ação por parte do governo federal. Na reunião foi definida a elaboração de um documento pedindo a identificação e punição dos responsáveis, também a formação de um grupo com a participação de todos os envolvidos, com a coordenação do Ibama, Marinha do Brasil e Petrobras, para atualizações efetivas da evolução das ocorrências;
08/10 – IMA, Ibama, Semarh e Marinha sobrevoam litoral sul do Estado (até aquele momento o mais impactado);
09/10 – fragmentos de óleo são encontrados na região da foz do São Francisco; municípios reclamam da falta de recursos financeiros para limpeza, equipamentos e transporte dos resíduos coletados;
14/10 – governador Renan Filho chama reunião no Palácio para articular entidades e ações de monitoramento e limpeza; Ibama e Marinha começam a se articular com os órgãos estaduais; É formado o Grupo Técnico de Acopanhamento, com a participação do Ibama, Marinha e ICMBio; Estado passa a colaborar com a remoção do material, organização de trabalhadores, compra de Equipamentos de Proteção Individual e materiais de trabalho;
15/10 – é iniciado o monitoramento sistemático, com apoio dos órgãos ambientais municipais, de toda a costa, com vistorias por terra, por água (principalmente na região de arrecifes de Maceió) e com sobrevoos; o IMA passa a organizar também mutirões de limpeza, não apenas articulando e monitorando, mas com a inserção de colaboradores;
16/10 – as manchas de óleo começam a chegar em grande quantidade no município de Japaratinga, ações de mutirão de limpeza começam a ganhar mais força e agentes; ministro do meio ambiente, Ricardo Salles, visita brevemente o Estado e vai na área mais afetada, município de Japaratinga; Defesa Civil do Estado e inserida no GTA; ações de limpeza (principalmente) no litoral norte passam a acontecer dia e noite, conforme o movimento da maré;
17/10 – governador Renan Filho cobra agilidade do governo federal para identificação das causas do problema; concede entrevista coletiva e confirma que o Estado, até aquele momento, não decidiu pelo decreto de estado de emergência; a situação se agrava no município de Maragogi; secretaria de Ressocialização e Inclusão Social passa a integrar o GTA e reeducandos do sistema prisional começam a trabalhar nos mutirões de limpeza no município de Japaratinga; militares da Marinha passam a trabalhar nos mutirões de limpeza;
18/10 – um navio, contratado pela Petrobras, solicitado pelo Ibama e Marinha, passa a atuar na região entre Maragogi (AL) e São José da Coroa Grande(PE);
20/10 – o navio é deslocado para Pernambuco por causa do agravamento da situação;
21/10 – Assembleia Legislativa faz audiência pública ara discutir o assunto; aeronave do Ibama, equipada com radares, começa a sobrevoar os litorais de Alagoas e Pernambuco para tentar identificar novas manchas;
23/10 – Ministro do Desenvolvimento regional, Gustavo Canuto, se reúne com governador, Renan Filho, e prefeitos para discutir a situação e a forma de colaboração do governo federal; exército começa a integrar as reuniões do GTA;
24/10 – IMA e MPE vistoriam Central de Tratamento de Resíduos (CTR) para onde o material está sendo levado; presidente em exercício, Davi Alcolumbre, visita Alagoas junto com senadores e deputados, anuncia a prorrogação por dois meses dos eguro defeso para epscadores e a discussão de uma medida provisória; soldados do exército começam a participar de mutirões de limpeza.
25/10 – passa de mil toneladas a quantidade de óleo e areia contaminada retirada das praias de Alagoas.
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