O Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA-AL) autuou e interditou o galpão clandestino, no bairro Cidade Universitária, na parte alta de Maceió, flagrado nas investigações da Polícia Civil de Alagoas (PC-AL) como local de armazenamento de cargas de cloro que eram desviadas em um esquema criminoso. A fiscalização foi realizada na tarde desta quarta-feira, 9.
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Nesta manhã, a PC-AL divulgou que um motorista, de 44 anos de idade, o dono do galpão, de 40 anos, e um ajudante, de 35, foram presos devido à suspeita de participação no esquema que desviava parte de cargas de cloro de uma indústria antes de ser entregue a pelo menos uma empresa destinatária. A transportadora proprietária da carreta usada no golpe conseguiu descobrir o esquema e fez a denúncia aos policiais civis.
Segundo o IMA, foram emitidos três autos de infração, pois o local estava sem licença ambiental, com acondicionamento inadequado de químico in natura, e com lançamento no solo.
A operação policial - O grupo foi preso em flagrante no momento em que descarregava parte da carga no galpão, que tinha como destino a cidade de Recife, em Pernambuco. De acordo com as investigações, o motorista já trabalhava na empresa transportadora há cerca de cinco anos. Ele desviava o produto e substituía por água para não alterar o peso da carga. O cloro era retirado por cima do tanque sem violar o lacre.
O dono do galpão confessou que em uma única oportunidade o motorista deixou dez mil litros de cloro. Relatou também que misturava água ao produto e vendia, porta a porta, o litro pelo preço de R$ 2,00. Em seu depoimento, acrescentou que a forma de pagamento ao motorista se dava conforme vendia o cloro, porta a porta, e que, durante o tempo em que comprou cloro a ele acha que já pagou mais de R$ 13 mil, e ainda deve pouco mais de R$ 1 mil.
Todos os envolvidos foram levados para a Central de Flagrantes. O motorista e o ajudante foram autuados por furto qualificado, e o dono do galpão e que vendia a água sanitária adulterada, por receptação qualificada.
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