Idoso tem vesícula retirada durante erro médico em cirurgia da hemorroida

Publicado em 18/06/2024, às 15h25
José Aparecido Faria, de 72 anos, ficou abalado após a cirurgia | Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal
José Aparecido Faria, de 72 anos, ficou abalado após a cirurgia | Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

Por TNH1

Um homem de 72 anos, identificado como José Aparecido Faria, deu entrada em um hospital da cidade de Birigui, em São Paulo, para fazer uma cirurgia na hemorroida, mas teve a vesícula retirada durante um erro médico no procedimento. O caso foi registrado no dia 11 de junho.

Em entrevista ao G1, o idoso, que ainda está abalado com a situação, contou que estava há três anos aguardando pela cirurgia de hemorroida e que confiava nos profissionais da instituição de saúde.  

“Estou nessa luta por anos e chegar ao ponto de aceitar fazer uma cirurgia como essa, não foi fácil, porém, mesmo aceitando, tive que esperar por mais alguns anos e conviver com dores diárias, passando pomadas e tudo o que era necessário. Recebi a ligação que iria fazer a cirurgia no dia 7 de junho, já fiquei ansioso e com medo. Fui para fazer uma cirurgia e sai com outra e o problema aqui continua. Confesso que, se já estava com medo antes, imagine agora”, explicou José Aparecido.

José Aparecido recebeu alta na última quinta-feira (13). Ele está se adaptando a uma nova rotina, que inclui dieta e cuidados com a alimentação.  “Infelizmente, de hoje em diante, vou ter que fazer diversas adaptações no meu dia a dia, a começar com a dieta, que terá que ter restrições devido a retirada da minha vesícula que, registra-se, estava velhinha, mas estava boa”, descreveu. 

Os advogados da família do idoso, informaram, por meio de nota, que estão acompanhando de perto a sindicância aberta na Santa Casa de Birigui e a investigação referente ao boletim de ocorrência junto a Polícia Civil da cidade.

A Santa Casa de Birigui confirmou o ocorrido no centro cirúrgico e disse que abriu uma sindicância para apurar os fatos, além de tomar as medidas administrativas e legais cabíveis.

O Conselho Regional de Medicina (Cremesp) informou que iniciou uma apuração a partir dos fatos noticiados pela mídia.

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