Depois do vídeo do deputado Marco Feliciano divulgado nas redes sociais, em que ele critica artistas por terem condenado a extinção do Ministério da Cultura, e os chama de vagabundos, além de declarar apoio ao presidente em exercício Michel Temer (PMDB), o humorista Gustavo Mendes reagiu.
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Também por meio de um vídeo, o ator rebate: “Vagabundo é o senhor”. “Meu caro pastoreco Marco, eu não acredito que você usou a internet para ofender diretamente a mim e aos meus colegas, chamando-nos de vagabundo”, disse o artista.
Assista:
“Justamente você me chamou de vagabundo, que além do seu salário de deputado, todas as outras vantagens financeiras que seu cargo te oferece, faz de altares pelo Brasil inteiro verdadeiros circos de extorsão financeira, através da fé alheia de pobres que te ouvem e que, movidos por sua dissimulação cara de pau, entregam dinheiro, relógios, como ‘oferta"”, criticou o humorista se referindo ao fato de Feliciano ser pastor de igreja evangélica.
Sobre a “falta de peito” dos ministros de Temer, Gustavo Mendes diz que falta muito mais. “Falta ficha limpa, legitimidade do voto e, principalmente, dignidade que nós trabalhadores de verdade temos. Não só nós artistas, mas toda a população brasileira contrária a esse golpe”. “Vagabundo é o senhor, sua chapinha, sua sobrancelha feita e seu alisamento ridículo”.
Segundo o Gustavo, Marco Feliciano promoveu um retrocesso de direitos e chacinas contra a população gay e a comunidade negra, além de seguidores de matrizes africanas.
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