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Os médicos e técnicos do Hospital Escola Doutor Hélvio Auto realizaram um protesto na manhã desta quarta-feira (30) em frente à unidade de saúde, no Trapiche da Barra. Eles alegam que, desde essa terça-feira, o hospital não recebe insumos básicos para os atendimentos, como luvas e medicamentos.
“Sem luvas, não dá para fazer o atendimento e, assim, não adianta internar ninguém. E se chegarem as luvas e não tiver medicamentos, também não poderemos atender”, explica Lúcio Rocha, médico do Hélvio Auto.
Os atendimentos foram suspensos temporariamente para novos pacientes, mas o hospital informou, por meio da assessoria de comunicação, que garante atendimento aos que se encontram internados na unidade e em tratamento.
“Estamos fazendo tudo o que dá para garantir o atendimento para os pacientes que aqui estão, mas não há como receber mais nenhum. Estamos aguardando a reitoria da Uncisal [Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas] se posicionar quanto a isso”, informou.
A Uncisal informou, também por meio da assessoria, que há processos licitatórios em andamento para aquisição de medicamentos e suprimentos para o Hélvio Auto. Além disso, disse que o hospital faz permutas com outras unidades, das redes privada e pública, para obter insumos em caso de urgência.
O reitor da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), Paulo José Medeiros, reconheceu a falta de itens no Hospital Escola Hélvio Auto (HEHA) e informou que os prazos dos fornecedores para entrega de materiais varia de 5 a 60 dias. Nesse período, alguns produtos tiveram o estoque zerado.
Diante disso, nesta quarta-feira, dia 30, o reitor, junto com a equipe de gestão, está pessoalmente em busca dos itens essenciais para, assim, resolver a demanda. O reitor reforço que ainda nesta hoje alguns produtos que haviam sido solicitados estão chegando à Uncisal.
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