Homem espera dois dias IML liberar corpo do pai para sepultamento

Publicado em 07/04/2016, às 12h54

Por Redação

Somente dois dias após o assassinato do pai, Adeilton José da Silva conseguiu liberar do Instituto Médico Legal (IML) o corpo do agricultor Claudemir José da Silva para sepultamento. Ele foi assassinado a tiros e golpes de faca, em terras da tribo Wassu Cocal, em Joaquim Gomes, cidade da Região Norte do estado.

Segundo Adeílton José da Silva, que reside em Maceió, no bairro de Clima Bom, o corpo foi recolhido quase 12h depois do crime, nessa quarta (6), e já estava em estado de decomposição. Somente no início da tarde desta quinta (7), o IML liberou o corpo da vítima.

Adeílton contou à reportagem que uma funcionária do órgão teria informado que, devido ao estado do corpo do seu pai, o processo de liberação seria um dos últimos a ser realizado.

“Eu só queria poder enterrar o corpo do meu pai. Já não basta ele ter sido morto da maneira que foi, a família é obrigada a esperar tanto tempo pela liberação do corpo pelo IML”, disse ele.

Adeilton disse ainda que foi informado que há oito corpos na unidade e que não há previsão para a liberação. 

O crime

De acordo com Adeilton, seu pai foi assassinado dentro de casa, por volta das 21h30 da última terça-feira (5), por dois homens. “Dois homens em uma moto foram lá no povoado Wassu Cocal, onde ele morava, entraram na casa dele, dispararam uma pistola 380 e deram vários golpes de faca nele”, contou.

O TNH1 falou com a assessoria de comunicação do IML, que informou que por uma questão de vigilância sanitária, os corpos em estado de decomposição são deixados para serem liberados por último.


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