Homem é preso perto da divisa de AL com PE por abusar sexualmente de adolescente

Publicado em 23/05/2024, às 07h58
Cortesia
Cortesia

Por João Victor Souza

O homem de 32 anos foragido pelo crime de estupro de vulnerável foi capturado pela Polícia Civil de Alagoas no povoado Capelinha, zona rual de Ouro Branco, Sertão do Estado, nessa quarta-feira (22). A vítima, à época, tinha 13 anos de idade e o crime investigado foi praticado no município de Coruripe, em 23 de maio de 2013.

O inquérito mostrou que a menor foi abusada sexualmente em duas cidades, em Coruripe e em Ouro Branco. Mas, quando o caso veio à tona na cidade do Litoral Sul de Alagoas, o homem fugiu e passou a se esconder desde então. De acordo com a polícia, ele não tinha aparelho eletrônico, redes sociais e vivia isolada com a família perto da divisa dos estados de Alagoas e Pernambuco.

"Famílias da zona rural de Ouro Branco eram contratadas para trabalhar em Coruripe, e amontoadas em imóveis, houve a aproximação do acusado e da vítima. Ou seja, os abusos aconteceram nas cidades de Coruripe e de Ouro Branco", iniciou Welber Cardoso, chefe de operações do Núcleo de Investigação Especial (Niesp).

"Ele morou em vários povoados de Ouro Branco, o que dificultou na procura dos policiais. Ele estava em Capelinha, já próximo da divisa de Alagoas e Pernambuco. Ele morava isolado com a companheira e quatro filhos. Ele foi capturado no momento em que retornava para casa, e estava aparentemente embriagado, e tentou reagir, mas foi prontamente alcançado. Ele foi levado à delegacia de Santana do Ipanema e fica à disposição do Poder Judiciário", acrescentou Cardoso.

A investigação mostrou também que a vítima era obrigada a tocar no acusado, e ele também passava a mão nas partes íntimas dela, além de se masturbar. A ex-esposa do homem confirmou para a polícia que há 11 anos chegou a flagrar o crime.

O acusado vai passar por audiência de custódia nessa quinta-feira (23), quando a Justiça vai decidir se ele responde o processo em liberdade ou se vai ser levado diretamente ao sistema prisional alagoano.

Gostou? Compartilhe