O Conselho de Sentença do 1º Tribunal do Júri de Maceió condenou o réu Wagner Almeida dos Santos a 13 anos de reclusão, em regime inicialmente fechado, por matar o vigilante Wyllams Meira Feitosa, com golpes de facão, no ano de 2019. O júri popular foi conduzido pelo juiz Yulli Roter, na quinta-feira (20), no Fórum da Capital.
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O crime ocorreu em fevereiro de 2019, no Sítio Carababa, no bairro Ipioca. Wagner e José Ronaldo Pimentel dos Santos, que foi julgado em novembro de 2021 e condenado a 19 anos e três meses de reclusão, adentraram o sítio enquanto Wyllams estava dormindo. A vítima foi morta com golpes de facão.
Na ocasião, Wagner ainda furtou a mochila de Wyllams, na qual havia um aparelho celular que ele passou a utilizar nos dias seguintes. Dessa forma, foi possível localizar o réu mediante a quebra do sigilo dos dados telefônicos autorizada judicialmente.
Wagner foi preso em flagrante. A motivação do crime teria sido vingança. Segundo os autos, Wyllams informou aos supervisores do hotel em que trabalhava que alguns funcionários estavam furtando bebidas. José Ronaldo estava entre os funcionários denunciados e foi demitido. Wagner, então, teria resolvido acompanhá-lo na execução da vítima.
O juiz Yulli Roter manteve a prisão preventiva do réu. "Permanece a ordem pública como bem jurídico processual ameaçado pela eventual restituição da liberdade do réu. Para tanto, destaque-se que a forma que o crime foi executado autoriza inferir a extrema periculosidade do réu, que autoriza a manutenção da sua prisão", destacou o magistrado, titular da 7ª Vara Criminal de Maceió.
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