Pedras de mármore quebradas e um túmulo vazio. Foi assim que Benailson Deodirio encontrou o mausoléu onde estavam guardados os restos mortais da mãe, quando foi visitá-la para fazer uma limpeza durante o último final de semana, no Cemitério São José, no Trapiche da Barra, em Maceió.
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“Vim fazer uma visita e me deparei com essa cena de horror. É um abuso chegar aqui e ver o túmulo violado. Não encontrei o que sobrou da minha mãe. Falei com os coveiros, com a direção, e ninguém sabe onde está. Eu quero uma explicação”, lamentou o filho durante entrevista ao repórter Alan Garcia, para o programa Balanço Geral AL, da TV Pajuçara.
Crédito: Reprodução/TV Pajuçara |
Ele registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil. A investigação do caso está a cargo do 22º Distrito Policial. O homem reclamou da falta de informação por parte da administração e da falta de segurança no local. “Todo órgão público tem vigilância, por que aqui não tem?”, indagou.
O TNH1 entrou em contato com a Prefeitura de Maceió, responsável pelo mantimento do cemitério, que informou que também fez um B.O. para investigar a situação. Confira a nota na íntegra abaixo:
“A Autarquia Municipal de Desenvolvimento Sustentável e Limpeza Urbana (ALURB) informa que preza pelo respeito e cuidado com os sepultados em cada cemitério da cidade. Sendo assim, já registrou um boletim de ocorrência para investigar e descobrir o que aconteceu.
O órgão reitera que, caso haja responsabilidade de qualquer funcionário do campo santo em questão, ele será devidamente responsabilizado.
Para fazer denúncias e solicitações, o cidadão deve ligar diretamente nos canais da Central de Monitoramento da Alurb, que atende pelo 0800 082 2600, pelo número 156 ou pelo WhatsApp 98802-4834.”
*Com informações de TV Pajuçara
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