Por TNH1, com Ascom TJ-AL
O 3º Tribunal do Júri da Capital condenou, nessa quinta-feira (15), o réu Renato da Silva Vital a 65 anos e 11 meses de prisão, pelos crimes de duplo homicídio e tripla tentativa de homicídio. A pena foi aplicada pelo juiz titular da 9ª Vara Criminal da Capital, Geraldo Cavalcante Amorim, que presidiu o julgamento popular.
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De acordo com o processo, no dia 20 de outubro de 2018, por volta das 22h, na Grota da Alegria, localizada no Benedito Bentes, Renato da Silva e outro homem assassinaram Leandro da Conceição e Anderson Antônio dos Santos Galdino, e tentaram contra a vida de Daniel dos Santos Lima, José Ailton dos Santos e Denis Eduardo dos Santos.
Segundo as investigações, as vítimas estavam em uma festa de um time do bairro quando foram surpreendidos com vários disparos de arma de fogo. Testemunhas afirmaram que os dois atiradores pertenciam à facção criminosa PCC.
Ainda segundo as testemunhas, a ação era direcionada a uma pessoa conhecida como "Pastor", devido ao trabalho social que estava desenvolvendo na região, desagradando a facção. O líder comunitário foi avisado pouco antes e conseguiu fugir do local.
O magistrado Geraldo Amorim determinou que a pena seja cumprida em regime inicialmente fechado, sem direito a recorrer da condenação em liberdade. Para ele, não haveria medida cautelar suficiente para minimizar os riscos à ordem pública existente.
“Há nos autos elementos que indicam a frialdade e a periculosidade do réu, visto que, junto a terceiro, tentou praticar uma verdadeira chacina, invadindo uma festa e efetuando disparos de arma de fogo na direção das pessoas que lá estavam, quando as vítimas estavam desprotegidas e desarmadas, em circunstâncias que tornaram dificultosas as suas defesas”, disse o juiz.
O réu foi condenado a 19 anos e três meses por cada homicídio, que teve como vítimas Leandro da Conceição e Anderson Antônio. Pela tentativa de homicídio de Daniel Pereira foi condenado a 12 anos e 10 meses e sete anos, três meses e 15 dias por cada tentativa de homicídio de José Ailton e Denis Eduardo.
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