Peritos da Força Aérea Brasileira (FAB) que fazem os levantamentos do acidente envolvendo o helicóptero da Segurança Pública de Alagoas, que caiu próximo ao Aeroclube de Maceió, constataram na manhã desta quinta-feira (24) que a aeronave não possui caixa-preta.
Quatro militares morreram no acidente: major BM Milton Carnaúba Torres, capitão PM Mário Henrique de Oliveira Assunção e os soldados PM Diogo de Melo Gonzaga e Marcos de Moura Pereira.
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O equipamento é constituído de dois mecanismos de gravação: um que só grava áudio e outro que registra dados da aeronave durante o voo. "Sem esse importante componente, fica mais complicado saber o que houve no momento da queda", comentou o coronel José Roberto, do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) II.
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Ainda de acordo com a Seripa, não é padrão nesse tipo de aeronave ter o equipamento. E, para complicar ainda mais a situação, o coronel disse que a primeira informação recebida por ele é que não houve contato de rádio dos tripulantes com a torre informando qualquer pane nos momentos que antecederam a queda.
Conforme o coronel, caso eles não consigam chegar a uma conclusão, não está descartada a possibilidade de formulação de hipóteses. "Vamos tentar concluir os trabalhos no local ainda hoje e, a depender do material recolhido, tudo será encaminhado a laboratórios de Recife (PE) e São Paulo (SP)", explicou.
Não há previsão para a conclusão do laudo com as causas ou possíveis causas do acidente.
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