Há 100 anos, o Ministério das Relações Exteriores dava posse à primeira mulher diplomata da história do Itamaraty. Em 27 de setembro de 1918, a baiana Maria José de Castro Rebello Mendes, foi aprovada em primeiro lugar na então Secretaria de Estado das Relações Exteriores.
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A inscrição de Maria José no concurso chegou a ser contestada por setores da opinião pública e virou polêmica na imprensa da época. O ingresso da diplomata só foi possível a partir da intercessão do jurista Ruy Barbosa.
Com o apoio de Ruy Barbosa, Maria José teve a inscrição deferida pelo então ministro das Relações Exteriores, Nilo Peçanha.
Em homenagem ao pioneirismo e à coragem da primeira diplomata brasileira, a Fundação Alexandre de Gusmão (Funag), com apoio do Grupo de Mulheres Diplomatas, promove hoje a Jornada Maria José de Castro Rebello: Um Século de Mulheres Diplomatas no Itamaraty.
O evento, aberto ao público, contará com a presença de representantes do corpo diplomático e da academia, que, além de homenagearem a ação precursora do serviço exterior brasileiro, buscarão discutir o centenário da presença de mulheres diplomatas no Ministério das Relações Exteriores.
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