Devido à greve geral desta sexta, 28, convocada por centrais sindicais de todo o país contra as reformas Trabalhista e da Previdência do governo federal, comércio, bancos, escolas, delegacias e alguns órgãos públicos não funcionam ou funcionam parcialmente durante as manifestações.
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Boa parte das lojas do Centro de Maceió não abriu as portas e as ruas do comércio amanheceram vazias. Nos poucos estabelecimentos que decidiram funcionar, os funcionários foram trabalhar de táxi-lotação, devido à paralisação total dos rodoviários, ou pegaram carona. Em alguns supermercados, os funcionários foram trabalhar em transportes alternativos contratados pela empresa.
De acordo com a assessora da presidência da Fecomércio, Cláudia Pessôa, foi acordado entre as centrais sindicais um boicote ao consumo durante esta sexta. “Foi um acordo entre os sindicatos das três esferas, para não se comprar. Para travar a economia mesmo. Isso trará um prejuízo ao setor”, disse. A Fecomércio ainda não tem uma estimativa de quanto será o prejuízo.
Com a adesão dos bancários à greve geral, a maioria das agências bancárias funcionam apenas com o serviço de caixa eletrônico. Segundo o Sindicato dos Bancários de Alagoas, a orientação é que nenhum banco funcione durante todo o dia.
A assessoria do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas informou ao Portal TNH1 que todas as delegacias não devem funcionar durante as manifestações. Segundo repassou a assessoria, policiais se concentram em frente à Central de Flagrantes do Farol para o ato unificado marcado para às 15h, na Praça Centenário.
Escolas particulares suspenderam as aulas nesta sexta, muitas em atendimento à recomendação da Arquidiocese de Maceió e Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. As entidades convocaram “critãos e pessoas de boa vontade” a aderir à greve “a fim de buscar o melhor para o nosso povo, principalmente os mais fragilizados”.
Alguns órgãos municipais e estaduais também devem não funcionar, já que servidores públicos administrativos aderiram à paralisação.
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