"Pra sempre paquitas" vem dando o que falar desde que foi lançado no Globoplay no último dia 16. A opinião dos fãs é unânime: o documentário entregou tudo. Na verdade, quase tudo. Algumas (boas) histórias envolvendo as assistentes de palco da Xuxa ficaram de fora. Que bafões são esses? Que bafões esses?, gritaria a fã mirim. Calma, calma! A gente conta!
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Os namoros
Bianca Rinaldi revela no documentário que seu primeiro namorado foi o ex-paquito Marcelo Faustini, com quem ficou durante sete anos. O relacionamento só chegou ao fim quando ela já tinha deixado de trabalhar com a Xuxa. Mas esse não foi o único romance que juntou paquitas e paquitos.
Claudio Heinrich, que depois ficaria ainda mais famoso como o Dado de "Malhação", namorou Letícia Spiller por quase cinco anos. Tatiana Maranhão, hoje assessora da Rainha dos Baixinhos, teve um breve affair com Xand Canhoni, outro ex-paquito. Já Roberta Cripiani namorou Robson Barros, que inclusvie dá depoimento no doc.
"Lembro que eu, Priscila e Roberta (Cipriani) éramos umas pestes e sentávamos nos ônibus em que viajávamos em bancos alternados para vigiar o que acontecia. Tinha outros casalzinhos na turma. Quando as luzes se apagavam, era aquele troca-troca de lugar. E a gente ali, quietinha, fingindo que estava dormindo", entregou Cátia Paganote, a Miúxa, em entrevista ao podcast "Bestcast, em 2022.
Boato sobre gravidez
No início dos anos 90, uma bomba abalou o mundo das paquitas. Um colunista de São Paulo disse num programa de TV que uma paquita teria engravidado de um paquito. Marlene Mattos não só negou o boato com veemência como disse na época que entraria com um processo contra o jornalista. "Não passa de uma injustiça e de uma coisa sórdida. Isso é uma indignidade", disse a diretora à revista "Amiga" na ocasião.
Quem foi a 'traidora' do grupo?
O documentário faz mistério sobre a identidade da paquita que traiu o grupo. Uma delas teria contado para Marlene Mattos sobre as reuniões secretas, regadas a desabafo, e da ideia do livro e peça que elas queriam fazer. A fofoca acabou resultando na demissão em massa de todas elas, em 1995.
O nome de Ana Paula Almeida já circula entre os fã-clubes há muitos anos, desde os tempos do Orkut. Segundo eles, o próprio autor do livro "Sonhos de paquita", o ex-diretor João Schiller, teria citado a Pituxita como a autora do tal telegrama. Fontes ouvidas pelo EXTRA também citaram o nome de Ana Paula. Bafo!
Amigas? Nem tanto!
No documentário pouco se fala como está hoje a relação entre as paquitas. O grupo do WhatsApp que reunia todas elas já não existe mais. Por falta de interação, principalmente. Antes do fim, no entanto, Andréa Sorvetão "teria" sido expulsa, como revelou Lana Rhodes, paquita da última geração, numa entrevista no ano passado:
"A gente tem um grupo de paquitas. A gente só tirou uma integrante que a gente não queria mais. Ponto. Porque não dá para você ter diálogo com uma pessoa que não tem diálogo. Era a Sorvetão".
Nem Cátia, Priscila e Ana Paula Almeida, que faziam shows juntas até pouco tempo nas festas em homenagem aos anos 80, se frequentam mais. "A gente sobe no palco e tem uma ligação maravilhosa. Só de se olhar a gente se entende, mas não troca ideia depois dali. A gente não se fala"", revelou a eterna paquita Miúxa.
Dormindo com o 'inimigo'
"Pra sempre paquitas" detalha a história de Luciana Vendramini, que nunca foi paquita apesar de ter posado como tal na capa da "Playboy". O documentário só não revela que ela chegou a morar na casa de Ana Paula Guimarães, sua concorrente na época.
"O pai dela teve que voltar para São Paulo e Luciana acabou ficando na minha casa no período de testes. No carnaval, fui ficar com minha mãe em Macaé e meu pai levou nós duas na rodoviária e ela iria para casa dela. Depois, ela veio dizer que foi abandonada na rua sem dinheiro e pediu abrigo na casa da Ângela Mattos (irmã de Marlene Mattos)", disse a Catuxa numa live em 2020: " "Andrea Veiga me disse para acordar porque minha concorrente estava inventando histórias contra mim".
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