Ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, disse que não tinha os valores das pedaladas fiscais, e que o governo leva em consideração receita de R$ 11 bilhões em 2015 com leilão de hidrelétricas (Crédito: Reprodução)
O governo vai reconhecer que terá um saldo negativo primário (superávit primário) de R$ 51,8 bilhões em 2015, diante da frustração com receitas, e também vai admitir as chamadas pedaladas fiscais, afirmou nesta terça-feira (27) o relator do projeto de lei que altera a meta de 2015, deputado Hugo Leal, (Pros-RJ).
O deputado, que mais cedo se reuniu com o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, disse que não tinha os valores das pedaladas fiscais, e que o governo leva em consideração receita de R$ 11 bilhões em 2015 com leilão de hidrelétricas.
Essa não foi a primeira vez que o governo revisou a meta da economia para o pagamento de juros da dívida — conhecido como superávit primário.
Em 22 de julho deste ano, o governo decidiu reduzir a meta de superávit primário para 2015 de 1,2% para 0,15% do PIB (Produto Interno Bruto, que é a soma de todas as riquezas do País).
Na ocasião do anúncio, estavam presentes os ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa.
A estimativa para este ano era que fossem poupados R$ 66,3 bilhões, o equivalente a 1,2% do PIB. Depois, a meta recuou para R$ 8,747 bilhões — o equivalente a 0,15% das riquezas brasileiras. Agora, porém, a meta ficou no vermelho nos atuais R$ 51,8 bilhões.
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