O governo de Alagoas vai pedir hoje ao TCU (Tribunal de Contas da União) a suspensão do acordo fechado entre a Prefeitura de Maceió e a empresa Braskem para pagamento de R$ 1,7 bilhão de indenização pelo afundamento de solo em cinco bairros da capital alagoana. A informação é do jornalista Carlos Madeiro, em reportagem do site UOL.
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O que aconteceu
O que diz a Prefeitura de Maceió - O TNH1 ouviu a Prefeitura. A gestão Municipal argumenta que perdeu arrecadação e patrimônio com a situação do Pinheiro e regiao. Confira a nota na íntegra:
"Com o afundamento dos bairros, Maceió perdeu arrecadação e patrimônio. Na época, os governantes nada fizeram, e isso precisava mudar. Com muito trabalho, a Prefeitura de Maceió conseguiu na justiça, que a Braskem, seja obrigada a indenizar a nossa cidade. Com a homologação de 1,7 bilhão de reais, anunciada na semana passada, a prefeitura irá criar o Fundo de Amparo ao Morador (FAM) e investir em ações estruturantes que a cidade demanda. A prefeitura de Maceió conta também, com mais 988 milhões de reais, que são compensações socioambientais, em ações movidas pelos ministérios públicos Federal, Estadual, do Trabalho e Defensoria Pública da União.
Somados todos os valores, Maceió conseguiu recuperar mais de 2,6 bilhões de reais. São valores inéditos no estado e que mostram o empenho da gestão para solucionar o futuro da capital. Nenhum valor vai trazer de volta o que foi destruído. Mas, com a força do nosso povo, a prefeitura vai seguir firme, para construir um futuro melhor pra todos nós".
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