Uma comissão irá fazer o acompanhamento da campanha de imunização contra a Covid-19 em Alagoas. O anúncio foi feito pelo secretário de Estado da Saúde, Alexandre Ayres, nesta quinta-feira, 17, em coletiva, um dia após ele ter assinado procolo de inteções para a aquisição de 1 milhão de doses da vacina, no Instituto Butantan, em São Paulo.
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Vão integrar a comissão representantes da Secretaria Estadual de Saúde, Ministério Público Estadual, Ministério Público Federal, Conselho Estadual de Saúde e Conselho dos Secretários Municipais de Saúde.
"Todos, sem exceção, já foram oficiados pela Sesau e até a próxima semana estaremos publicando no Diário Oficial. Continuaremos buscando a permanência do título de estado mais transparente do Brasil no enfrentamento à covid. Só será vacinado no Estado de Alagoas aquele cidadão do grupo de risco ou profissional de saúde que se enquadre nos requisitos avaliados pela comissão.", disse o secretário.
Vacinação prevista para fevereiro
Seguindo o provável calendário nacional, a vacinação em Alagoas deverá ser iniciada no mês de fevereiro.
"Hoje a notícia mais importante é que, sendo através do Instituto Butantan numa parceria com o Governo de São Paulo ou sendo através do Plano Nacional de Imunização coordenado pelo Ministério da Saúde, em fevereiro nós teremos vacina em Alagoas. Em fevereiro, nós iniciaremos a vacinação da nossa população.
Escolha pela vacina do Butantan
"Queria destacar que ontem também o Governo Federal anunciou o Plano Federal de Imunização. Em conversa com os diretores do Instituto Butantan, eles nos deixaram claro que independente dessa destinação ser feita pelo Plano Nacional de Imunização ou liberada pelo Governo de São Paulo, o que o instituto dispõe, o que os pesquisadores conseguirão disponibilizar em termos de quantitativo inicial é no montante de 46 milhões de doses. De 15 de janeiro de 2021 até o final de março de 2021 o Butantan vai destinar a produção de 46 milhões de doses [no país]", ressaltou Ayres, na coletiva.
"O que isso quer dizer? Sendo adquiridas pelo Governo Federal, essas vacinas entrarão para o rol de insumos do Ministério da Saúde dentro do Plano Nacional de Imunização e serão destinadas à população alagoana. O que fizemos ontem em São Paulo? Nos antecipamos. Como há essa discussão e houve em outros momentos discussões de tentativas de politização do enfrentamento ao covid, nós, eu, o governador, o secretário Marcos Ramalho, decidimos que era muito mais interessante e importante que Alagoas saísse na frente e nós fôssemos dialogar com o Governo de São Paulo para que, caso o Governo Federal decida adquirir outra vacina com outro prazo de entrega, nós alagoanos teremos prioridade no recebimento diretamente através dessa parceria com o Governo de São Paulo"', finalizou.
Público priotiário
O secretário destacou também que a vacinação prioritária incluirá os: grupos de risco e profissionais de saúde das áreas público e privada
"Nós assinamos ontem o manifesto, fiz até questão de trazê-lo para apresentar a vocês. Esse é o manifesto assinado por mim e pelo professor Raul ontem, onde consta a quantidade de 1 milhão de doses que serão disponibilizadas para a população alagoana, para o Governo de Alagoas. Esse manifesto, esse quantitativo, essa vacina Coronavac, tem uma programação para a destinação de duas doses para cada paciente, para que ele possa obter a imunização. O que isso quer dizer? Se a gente está adquirindo nesse primeiro momento ou solicitando a aquisição nesse primeiro momento de 1 milhão de doses, de imediato nós teremos condição de imunizar 500 mil alagoanos".
"E quem serão esses 500 mil? Serão aqueles contemplados nos grupos de risco e profissionais de saúde em sua totalidade. Já fizemos o levantamento e iremos vacinar tanto os profissionais de saúde da área pública quanto da área privada, em torno de 80 mil pessoas".
Distribuição da vacina
Questionado sobre como será a distribuição da vacina, o secretário disse que o plano de estadual de vacina usará com base o plano nacional, e garantiu que vai evitar qualquer tipo de irregularidade na aquisiçaõ, transporte e destinção das vacinas.
"Temos um plano estadual de imunização, que será replicado com base no federal. Por que digo isso? Porque lá existem as regras de quem pode ter acesso inicial prioritário à vacina e quem não pode. Iremos também ter toda uma logística, inclusive, com segurança para essas vacinas, já que só teremos acesso no SUS, na área pública, é bom que ressalve-se. Nós iremos evitar qualquer tipo de ilegalidade ou irregularidade na aquisição, no transporte e na destinação desses importantes imunizantes", disse Ayres.
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