Gosta de chocolate? Descubra os benefícios desse alimento irresistível

Publicado em 05/07/2023, às 15h50
Chocolate é rico em polifenóis e pode ser um alimento benéfico à saúde | Foto: Freepek
Chocolate é rico em polifenóis e pode ser um alimento benéfico à saúde | Foto: Freepek

Por Assessoria

Uma iguaria capaz de despertar os mais profundos desejos, desde a paixão até a rejeição: o chocolate. Esse alimento tem uma data oficial de comemoração, o Dia Mundial do Chocolate, celebrado nesta sexta-feira, 7 de julho. Embora muitos pensem que ele deve ser excluído, na verdade ele pode fazer parte de uma alimentação equilibrada. Basta conhecê-lo e entender as melhores formas de utilizá-lo.

Existem muitos tipos de chocolate, cada um com uma composição diferente. O chocolate ao leite é o mais consumido, porém, há uma crescente demanda pelas versões meio amargo e amargo, com diferentes teores de cacau (50%, 60%, 70% e 80%). O chocolate branco, que por muitos não é considerado um chocolate por ser feito apenas da manteiga de cacau, também tem seu lugar cativo no coração de alguns consumidores. 

“O chocolate pode ser um alimento benéfico devido à sua composição rica em polifenóis, substâncias pertencentes ao grupo de flavonoides, que desempenham papel importante como antioxidantes, combatendo os radicais livres que promovem o envelhecimento e a morte celular. Além disso, atua como estimulante na produção de serotonina, um neurotransmissor responsável pelas sensações de prazer, humor e que ajuda no combate à angústia e ao estresse. O alimento também é rico em minerais, como zinco, selênio e magnésio, que ajudam na regulação de várias funções do organismo”, explica Cléia Graziele Lima, professora de nutrição da Estácio e mestra em nutrição e saúde.

A especialista alerta que, no entanto, é preciso tomar cuidado com esse saboroso alimento. Ele não deve ser oferecido a crianças menores de dois anos, e o excesso pode levar a problemas estomacais e intestinais em idosos e pessoas com problemas digestivos, além de obesidade e outras doenças cardiovasculares. O recomendado é que a ingestão não ultrapasse 30g diárias.

Cléia orienta que para que ele seja benéfico para a saúde, devem ser escolhidas versões com menor teor de açúcares e manteiga, visto que esses ingredientes podem apresentar características inflamatórias e trazer prejuízos. Por isso, é importante ler o rótulo do produto antes de fazer a escolha. “Leia atentamente a lista de ingredientes e observe bem, pois os primeiros são os que estão em maior quantidade. Além disso, escolha as versões com menos ingredientes, provavelmente serão mais saudáveis”, diz.

E para aqueles que amam chocolate, mas possuem alguma restrição alimentar, como intolerância à lactose, diabetes e doença celíaca, existem as versões sem lactose, sem açúcar e sem glúten. A alfarroba, fruto da alfarrobeira, um arbusto que produz vagens escuras que possuem em seu interior 8 a 12 sementes de cor marrom e sabor doce, também tem sido utilizada como um substituto interessante, pois tem sabor similar e é rica em fibras e vitaminas. “No entanto, fique atento! O fato de serem especiais não faz deles alimentos mais saudáveis. Assim como todos os tipos de chocolate, consuma com moderação e sempre consulte um nutricionista para verificar se ele pode estar presente no seu dia a dia”, destaca Cléia.

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