O presidente do Grupo Gay de Alagoas (GGAL), Nildo Correia, afirmou, em entrevista ao TNH1, na tarde desta sexta-feira, 11, que vai cobrar a apuração do assassinato do professor de matemática Cristiano Marinho, de 31 anos. Ele estava desaparecido há dois dias e seu corpo foi encontrado com marcas de facadas, na tarde desta quinta-feira, 10, dentro de sua residência, no bairro João Paulo II, em Arapiraca, Agreste de Alagoas. Há suspeita de que Cristiano tenha sido vítima de crime de homofobia
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Ao TNH1, Nildo Correia afirmou que o GGAL está em busca do delegado está responsável pelo caso para cobrar a apuração. "Este é o segundo caso de crime por homofobia apenas neste ano de 2022", disse Nildo Correia.
Segundo dados do relatório “Mortes Violentas de LGBTQIA+ no Brasil”, cerca de 300 pessoas foram mortas apenas em 2021, número que representa um aumento de 8% em relação a 2020. Não à toa o Brasil é considerado o país que mais mata pessoas LGBTQIA+ no mundo.
Ainda de acordo com o relatório, Alagoas aparece em 10º lugar na lista de estados mais inseguros para a comunidade: foram 13 mortes em 2021. Maceió, que no ano passado teve três vítimas, também está entre as capitais mais perigosas para os LGBTQIA+ viverem, ao lado de Salvador (12 mortes), São Paulo (10), Curitiba, Manaus e Rio de Janeiro (7), Belém (6), Recife (5) e João Pessoa (4).
*Estagiário, sob supervisão
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