O projeto é em parceria com a GranBio, Usina Caeté, Usina Santo Antonio e Impacto Bioenergia, gerando um investimento total de R$ 1,5 bilhão para os próximos quatro anos.
A GranBio, uma das empresas participantes do projeto, formou um grupo com outras três empresas, denominado EXYGEN, que terá uma operação integrada em aliança de um modelo comercial único que agrega, fundamentalmente, eficiência do uso de carbono, eficiência de custo e escala para mercados globais e maiores.
A nova unidade industrial, localizada na sede da EXYGEN I, tem capacidade para produzir 600 m³ de etanol de baixo carbono por dia. O complexo contribui para a redução das emissões de gases de efeito estufa e desenvolve a geração de energia limpa no Brasil.
O grupo é liderado por Bernardo Gradin, CEO da GranBio, controladora da EXYGEN I.
Expectativas
Estimativas apontadas durante o lançamento afirmam que biorrefinaria gerará mais de 500 empregos diretos e mais de 1.200 oportunidades indiretas.
O ministro dos Transportes, Renan Filho, afirmou que o investimento “é o mais moderno na geração de energia do mundo”.
“Esse investimento se conecta com o que é mais moderno na geração de energia do mundo, que é gerar energia emitindo baixo carbono ou zero carbono, ou até carbono negativo”, disse o ministro.
“A desestatização da Petrobras, que produzia aqui 300 mil metros cúbicos de gás por dia, já está produzindo entre 1,5 milhão gás/dia a 2 milhões de gás/dia e vai chegar a 4 milhões de gás/dia. Isso vai nos dar a condição que permite a reservação de gás, mesmo em tempos de reforma tributária, onde os estados brasileiros negociaram para abdicar da guerra fiscal, que vai impulsionar o desenvolvimento do país. Vamos manter um diferencial competitivo, que é energia barata, com segurança barata e capacidade inovadora”, acrescentou.