A Justiça de Alagoas determinou que Leandro dos Santos Araújo, réu pela morte da garçonete Flávia dos Santos Carneiros, seja levado a júri popular. Ele está preso preventivamente desde março deste ano, quando confessou ter assassinado a facadas a própria sogra e escondido o corpo dela dentro de uma geladeira, no bairro do Jacintinho, em Maceió.
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Na decisão, publicada no último dia 11 pelo juiz Geraldo Cavalcante Amorim, da 9ª Vara Criminal da Capital, o magistrado determina que Leandro seja levado ao Tribunal do Júri pelos crimes de feminicídio e ocultação de cadáver. O magistrado ainda menciona que o crime foi cometido por motivo fútil e meio cruel — recurso que teria dificultado a defesa da vítima.
Leandro, de 23 anos, também foi pronunciado pelo crime de corrupção de menores, já que mantinha um relacionamento com a filha da vítima, uma adolescente de apenas 13 anos. Segundo as investigações, ele contou com a ajuda da adolescente para assassinar Flávia dos Santos Carneiro e colocar o corpo dela dentro de uma geladeira. Dias antes do crime, eles ainda teriam alugado uma casa no Benedito Bentes, onde foram dormir juntos logo após o crime.
Pai de assassino de confesso também será levado a júri popular
A Justiça de Alagoas também determinou que o réu Ademir da Silva Araújo, que confessou ter ajudado o filho na ocultação de cadáver do corpo da garçonete Flávia dos Santos Carneiros, seja levado a júri popular. Ele foi pronunciado pelo crime de ocultação de cádaver.
À época do feminicídio, Ademir da Silva Araujo chegou a ser preso, porém ele recebeu o direito de responder ao crime em liberdade, com a justificativa de que o ato criminoso imputado a ele (ocultação de cadáver) tem uma pena prevista de, no máximo, três anos - sendo menor que o exigido em lei para a manutenção da medida cautelar.
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