por Deisy Nascimento
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Todas as semanas a gente vem aqui no Blog Meu Bichinho para trazer um conteúdo diferente e tirar suas dúvidas sobre como criar pets, e desta vez vamos falar dos lindos e elegantes gatinhos.
E essa é uma das dúvidas mais comuns de quem pensa em adotar gatos. Eles precisam ou não passear e ter todos os mesmos hábitos que os cães. Em alguns países europeus, por exemplo, é possível ver tutores em parques conduzindo seus felinos por uma coleira. Mas, afinal, esses bichanos realmente têm necessidade de sair para tomar um ar fora de casa? E, se sim, qual a melhor maneira de levá-los?
De acordo com a veterinária comportamentalista e sócia-fundadora da Gatolândia Resort, Michele Matsubara, o passeio não é considerado uma atividade essencial para os gatos. “Por se tratar de uma espécie classificada como sociável com limitações, o excesso de estímulos e a falta de referência do seu próprio território pode trazer mais medo e insegurança do que bem-estar para a maioria dos gatos. Para os corajosos exploradores, requer treino gradual a ser seguido à risca desde filhote antes de iniciarem a rotina de passeios, que devem acontecer somente em locais calmos e seguros com pouco ou nenhum outro animal ou pessoa”, diz.
Gato ‘outdoor’ e ‘indoor’
E você sabia que existem gatos ‘outdoor’ e ‘indoor’? Os felinos considerados como ‘outdoor’ são que têm acesso à rua, e gatos ‘indoor’, que não saem de casa. Os primeiros têm o benefício de expressar os comportamentos naturais da espécie e, certamente, terão uma vida mais ativa e aventureira. Já a outra categoria fica mais em casa e acaba tendo um comportamento mais contido, dormindo mais, comendo mais, realizando menos atividades, por isso a importância do enriquecimento ambiental. Ter um espaço com obstáculos, casinhas de papelão, prateleiras próprias para eles e um circuito onde eles possam brincar irá ajudá-los para que não fiquem entediados ou desenvolvam obesidade. Além disso, por estarem em um ambiente mais seguro, os gatos poderão ter uma expectativa de vida muito maior, já que não ficarão expostos aos riscos de envenenamento, atropelamento ou outros tipos de maus-tratos.
Bem, caso o tutor queira começar a passear com o seu gatinho na rua, o uso de peitorais, em vez de coleiras que ficam ajustadas somente no pescoço são ideias, pois colaboram para a segurança e integridade física do gatinho. No caso das coleiras, o recomendado é que o tutor use apenas em casa com a identificação do seu pet como nome e contato do tutor e sem guizo (incomoda a audição do gato). Caso seu gato sinta-se inseguro inicialmente basta que você treine a colocação da coleira peitoral nele de forma gradual até que o mesmo fique confortável.
Fonte: R7
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