Os maceioenses foram pegos de surpresa no fim da tarde de ontem e manhã de hoje (6) ao abastecer nos postos de combustíveis da cidade. É que o preço da gasolina, que sofreu um reajuste de 3,3% na refinaria, na última segunda-feira (4), subiu de uma média de R$ 3,99 para R$ 4,17 por litro.
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O aumento é cerca cinco centavos maior que o autorizado para as refinarias, que deixaria o valor nas bombas próximo aos R$ 4,12.
Para o especialista em direito do consumidor, Rodrigo Cunha, que escreve para o blog “Conheça seus Direitos” aqui no TNH1, os donos de postos de combustíveis tem aproveitado os reajustes na refinaria para aumentar os preços acima do autorizado. Ele afirma que compete ao cliente fiscalizar os preços e pesquisar qual posto é o mais barato.
“O consumidor deve ter atenção, não ser acomodado e abastecer no mais barato. O culpado não é o consumidor, nem os donos dos postos, mas sim o governo, que aumenta os impostos quase que diariamente. O aumento encarece todos os outros produtos, o tomate, o pão e outros, pois tudo precisa de transporte”, explicou.
“Esse aumento também é ruim para os donos dos postos, pois o consumidor não vai poder encher o tanque, o que gera prejuízo”, afirma.
O TNH1 procurou o Sindicombustíveis-AL para falar sobre o reajuste, mas o sindicato afirmou que não interfere sobre o preço praticado pelos comerciantes; confira a nota na íntegra:
"O Sindicombustíveis-AL informa que o mercado da revenda de combustíveis é completamente livre; que a entidade não possui ingerência sobre os preços praticados pelos postos de combustíveis; que o sindicato não acompanha os preços praticados pelos postos de combustíveis; que não opina e nem interfere em questões relacionadas a preços de combustíveis; que o Sindicombustíveis-AL preza pela livre concorrência e pela livre iniciativa e repudia qualquer prática contrária a tais valores. A missão do Sindicombustíveis-AL é defender os legítimos interesses coletivos da categoria econômica que representa".
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