A garota de programa que foi presa por manter um cliente em cárcere privado e extorqui-lo após um programa sexual, em um apartamento, em Maceió, usou o celular da vítima para fazer diversas transferências bancárias da conta dela. O valor extorquido pela suspeita é de cerca de R$ 4.600. De acordo com o delegado Robervaldo Davino, a garota de programa era uma mulher trans.
Ainda segundo Davino, que está à frente das investigações, o programa sexual teria sido contratado pelo homem em um site de acompanhantes na internet. Ele teria combinado os valores com a suspeita e foi surpreendido logo após efetuar o pagamento do serviço.
"Esse homem, que foi a vítima, não é um turista. Na verdade, ele é de Maceió. Ele contratou um programa pela internet, em um site de acompanhantes. A vítima contratou o programa, marcou o local de encontro e, inclusive, já teria acertado o preço antes do encontro. Já as pessoas que ofereceram o serviço estavam em um apartamento, que fica entre um hotel e uma pousada, no bairro de Cruz das Almas. Normalmente, esse apartamento é alugado para turistas, porém essas pessoas que participaram do crime, que são da cidade de Aracaju, haviam alugado o apartamento para fazer programas", explicou o delegado.
O delegado ainda conta que a garota de programa teria sido ajudada por outras duas mulheres, que apareceram ao final do serviço para agredir e manter a vítima em cárcere privado.
"Ao terminar o programa com essa pessoa, ele pagou e, quando foi se vestir, apareceram mais outras duas mulheres. Essa mulher que estava fazendo programa com ele era uma transexual, e uma das que apareceu para ajudá-la também é transexual. As três começaram a ameaçar e agredir a vítima. Em seguida, elas pegaram o celular desse homem e começaram a extorsão, fazendo transferências bancárias para outras contas. O prejuízo gira em torno de R$4.666 reais", completou Davino.
O crime foi descoberto após uma denúncia à Polícia Militar, que chegou no local e encontrou a vítima e uma garota de programa. Ela foi presa e encaminhada à Central de Flagrantes. Já as outras duas mulheres que participaram do crime fugiram do local e ainda não foram encontradas.
