Francisco Cuoco e filho são condenados a pagar R$ 600 mil a ex-funcionário

Publicado em 09/10/2024, às 14h14
Foto: Reprodução/Redes Sociais
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Por Extra Online

Francisco Cuoco e o filho Diogo Cuoco foram condenados a pagar uma dívida trabalhista que chega a R$ 600 mil (fora juros) a um ex-funcionário da Rio Eat Alimentos LTDA, da qual eram sócios A sentença foi favorável a Luis Queiroga Cirne de Castro e não cabe mais recuro, pois já foi julgado em última instância pelo TST (Tribunal Superior do Trabalho).

No processo, ao qual o EXTRA teve acesso, Cuoco e o filho tentaram reverter a decisão, pois seriam 'sócios retirantes", ou seja, já não constavam do quadro de diretores da firma de alimentação. No entanto, enquanto Queiroga trabalhou na empresa, entre 2005 e 2011. O recurso, então, foi negado pelo TST, obrigando pai e filho a honrarem a dívida sob pena de penhora de bens, já que a empresa não possui recursos para quitar o saldo devedor. Além do ator de 90 anos e seu filho, Fernando Brito Abrunhosa, outro sócio, também deve arcar com o montante aferido.

Segundo Queiroga, a empresa pagava a ele um valor na carteira e outro por fora, como num caixa 2. Ele entrou na firma em setembro de 2005, mas só teve a carteira assinada em abril de 2006, quando recebia, entre o por dentro e por fora, R$ 1,9 mil. Ele foi demitido em 2011, ganhando quase R$ 9 mil.

O ex-funcionário conseguiu provar que não recebia horas extras, total de depósitos de FGTS, além de atraso nos salários, décimo-terceiro proporcional e férias, que, de acordo com Queiroga, nunca foram tiradas nos cinco anos em que trabalhou para Cuoco , sendo ele obrigado a assinar o que era um aviso falso.

A decisão de 2022 calculava a dívida em R$ 497 mil e ordenava o pagamento imediato com prazo de no máximo de 15 dias antes de uma execução judicial, o que nunca aconteceu pelos recursos impetrados pelos sócios e que foram negados no tribunal.

A reportagem tentou contato com a assessoria de Francisco Cuoco mas não teve retorno até o fechamento desta matéria. O espaço segue aberto para futuras manifestações.

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