Fiscalização de obras irregulares termina em agressão a servidores públicos, prisão e protesto em Ipioca

Publicado em 06/09/2023, às 13h07
Imagem Fiscalização de obras irregulares termina em agressão a servidores públicos, prisão e protesto em Ipioca

Por TNH1

Uma operação da Prefeitura de Maceió para coibir construções irregulares terminou com agressões a servidores municipais, desacato e prisão de um homem que se identificou como policial militar no bairro de Ipioca, na manhã desta quarta-feira (06). Moradores da região bloquearam a AL-101 Norte em protesto contra a ação que, segundo os representantes, teria sido executada de forma truculenta pelos servidores.

A Prefeitura de Maceió informou que a operação acontecia para notificar construções e obras irregulares. "Foram identificadas irregularidades nas obras de terraplanagem em diversas ruas, sem alvará ou qualquer autorização do Município e com visíveis crimes ambientais, causando riscos para a população e danos aos equipamentos públicos", disse, em nota.

Vídeo registrado por moradores, mostra o momento da confusão. Agentes chegam a atirar para cima para controlar a situação. 

O trânsito ficou congestionado na AL 101-Norte. 

Segundo a Prefeitura, a caminho do local, "as equipes dos agentes municipais foram impedidas de avançar por dois veículos de passeio, que obstruíram a passagem e cujos condutores se identificaram como policiais militares. Os agentes iniciaram o diálogo com os donos dos veículos para que eles liberassem a via pública, mas o pedido não foi atendido e houve desacato e agressão aos servidores municipais", traz a nota.

O suspeito das agressões foi detido pela Guarda Municipal e levado à delegacia para prestar esclarecimentos, o que motivou o protesto dos moradores.

Participaram da operação as Secretarias Municipais de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), Infraestrutura (Seminfra) e Segurança Cidadã (Semsc), além do Departamento Municipal de Transportes e Trânsito (DMTT).

TNH1 entrou em contato com a assessoria da Polícia Militar, para saber se os dois homens pertencem mesmo ao quadro da PM AL, mas não conseguiu retorno até a publicação desta matéria, deixando espaço aberto para resposta da corporação.

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