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Fimose: meu filho teve

Em 26 de Setembro de 2022 às 11:00

Hoje eu trago pra vocês um dos temas mais comentados nas minhas redes sociais nesses últimos dias: a cirurgia do Otto. Pois é, meu pequeno de 2 anos e 10 meses passou por um procedimento cirúrgico para retirada da fimose  – Fimose é dificuldade ou impossibilidade de expor adequadamente a glande — a cabeça do pênis — devido ao excesso de pele que cobre a região. Essa pele, aliás, se chama prepúcio.

Das centenas de mensagens que recebemos no Instagram, boa parte delas era de mães que também identificavam a “pitoca” dos filhos do mesmo jeito, outras querendo saber se eu havia usando alguma pomada antes, outras querendo que falássemos mais sobre o procedimento. E aqui estou! Bati um papo com Dra Suzana Marinho, médica pediatra que acompanha Otto, e ela vem explicar em detalhes aqui como foi o caso dele.

“Os bebês têm o prepúcio incapaz de retração. É a chamada ‘fimose fisiológica’. Isso ocorre por apresentar aderências e esta situação é normal. Geralmente se resolve espontaneamente na maioria dos meninos. Em meninos que usam fraldas, o risco de estreitamento do prepúcio (pele) por trauma de exposição é maior. Crianças que apresentem infecção urinária de repetição, cuja causa seja a fimose, tem indicação de cirurgia mais precocemente. Nesses casos o Pediatra deve encaminhar q criança pra avaliação com o Cirurgião Pediátrico”, explicou Dra Suzana Marinho.

No caso específico do Otto, ele já passou dos 2 anos e meio, ainda usa fraldas (o atrito com as fraldas dificulta a resolução da fimose), já havia usado cremes na tentativa de resolução da fimose, mas sem resultado satisfatório. Foi então encaminhado para o Cirurgião Pediátrico, que indicou a postectomia (cirurgia para correção da fimose), finaliza ela.

Sobre a cirurgia
Começamos pela consulta ao cirurgião pediátrico. Numa consulta cheia de amor e cuidado, Dr Luciano Agra logo identificou que Otto precisava fazer a cirurgia. Logo ele agendou a data (para duas semanas seguintes), solicitou os exames pré-operatórios (hemoragrama e coagulograma), e encaminhou para a cosulta com anestesista para à véspera do dia da cirurgia. E assim fizemos! Tudo rápido, sem agonia e do jeito que tinha que ser.

A cirguria ocorreu numa terça-feira. Chegamos ao hospital às 6h30 da manhã, com todos os exames em mãos e uma mochilinha com roupinhas e um dinossauro de brinquedo, afinal Otto não larga ele, hehe. Otto estava em jejum desde as 22h do dia anterior, seguindo toda recomendação do Dr Luciano. Pouco antes das 10h já estávamos nós dois no centro cirúrgico para começar. Nessa hora somente eu ou Klaus podíamos estar com ele. Fui eu.
De um jeito carinhoso, foi iniciado o procedimento da anestesia. Por coincidência boa, o médico é nosso vizinho, ficamos surpresos e felizes, e o “Tio Ricardo” brincou com ele e, de forma lúdica, colocou os eletrodos, uma máscara e deu início ao procedimento. Deu tudo certo!
A partir daí foram Deus, “Mãezinha do Céu” e os médicos com nosso menino. Em menos de uma hora lá estava meu filho de volta aos meus braços, de “Pitoca nova” e ainda sob efeito da anestesia. Correu tudo bem. Peguei ele no colo e esperei acordar lentamente.

Pouco depois voltamos para o quarto. E lá estava papai Klaus nos esperando. O almoço também já estava lá. Otto comeu igual gente grande, hehehe. Feliz e sem dor. Conversamos muito com ele e explicamos que logo íamos pra casa e que ele e sua Pitoca estavam zeradinhos.

Ele recebeu alta!!
Passamos para tomar um sorvetinho e voltamos pra casa.

Os cuidados pós-operatórios
Não tem curativo! Ele sai com a pitoca com pontos (quase imperceptíveis), usamos uma pomada com antibiótico por 7 dias, e óleo de girassol (usado até hoje e será mantido por 40 dias). Só muita lavagem, cuidado e leveza. Assim tem sido.

Ahhh, e nos primeiros dias de recuperação Otto nos pediu uma festa para celebrar sua “PITOCA NOVA”. E que saber?! Fizemos a FESTA DA PITOCA, hehehe. Mas isso será conteúdo para um próximo post.

Beijos carinhosos e até mais:)

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