A informação foi dada pela designer de produção do longa, Sarah Greenwood, em entrevista ao site Architectural Digest. "O mundo ficou sem rosa", contou, aos risos.
O desequilíbrio momentâneo no mercado foi reflexo de escolhas da direção do filme. Greta Gerwig –conhecida por trabalhos como "Adoráveis Mulheres" e "Lady Bird"– disse que buscava uma "artificialidade autêntica" ao criar os cenários que dariam vida à boneca, interpretada no live-action pela atriz australiana Margot Robbie.
"Estávamos literalmente criando o universo alternativo de Barbie Land", disse a diretora. "Eu queria que os rosas fossem bem brilhantes e que tudo fosse quase exagerado."
A casa de Barbie também não tem paredes nem portas porque, segundo Gerwig, não há lugar para se esconder. "Casas dos sonhos presumem que você não tem nada que queira manter privado."
Junto à decoradora Katie Spencer, Greenwood, a designer, buscou mimetizar o modernismo da cidade californiana de Palm Springs em meados do século 20. "Tudo naquela época era certeiro", afirmou ela. "Trabalhamos para tornar a Barbie real neste mundo irreal."