Polícia

'Filha dizia que pais brigavam muito', conta amiga de advogada vítima de feminicídio

TNH1 | 21/07/22 - 18h49
Foto: Reprodução/Redes Sociais

A filha da advogada Maria Aparecida Bezerra, de 54 anos, que foi morta nesta quinta-feira, 21, com golpes de faca pelo companheiro Alisson Bezerra, de 44 anos, relatou a pessoas próximas da família que os pais brigavam constantemente. A informação foi confirmada ao TNH1 por uma amiga da advogada que pediu para não ser identificada.

"O casal era bastante reservado. Eles eram evangélicos e ele não bebia.  Alisson tinha um quadro de depressão e trabalhava como caminhoneiro. Já Maria nunca relatou aos familiares que sofria ameaças ou qualquer tipo de violência. Apenas a filha do casal, de 13 anos, relatou aos meus filhos que presenciava muitas brigas entre eles", contou.

Ainda segundo o relato da amiga, o casal tem outro filho, uma criança de 10 anos. No momento em que aconteceu o crime, eles estavam em na escola. " As crianças não estavam em casa no momento que ocorreu essa tragédia. Eles estavam em um colégio e não presenciaram o que aconteceu. As crianças estão em casa de familiares e estão sendo preservadas de tudo isso", contou.

O crime - Um homem matou a companheira a facadas no final desta manhã, em um conjunto residencial no bairro do Antares, na parte alta de Maceió. As informações foram confirmadas ao TNH1 pelo comando do 5º Batalhão da Polícia Militar.

Segundo informações apuradas pelo TNH1, Maria Aparecida Bezerra, de 54 anos, foi morta com golpes de faca pelo companheiro Alisson Bezerra, de 44 anos. A vítima já havia trabalhado como policial militar, mas tinha pedido baixa para se dedicar à advocacia. O homem estaria em profunda depressão e a mulher tentava levá-lo a tratamento hoje em uma clínica.