Por Redação
Sempre reservada, Fernanda Gentil abriu uma exceção ao falar sobre a morte de sua tia, Adriana, há cerca de 7 anos. Com ela, a jornalista adotou o afilhado, Lucas, que hoje tem 8 anos.
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“Foi a primeira vez que duvidei de Deus. Você fica perdida ali, se pergunta por que você, por que dessa maneira, por que tirar uma mãe de um filho. Com o tempo você vai repensando, vai entendendo, vai vendo com outro olhar e vai seguindo a vida, não tem jeito. Eu ali no caso tinha ele para abrir as portas para a maternidade, para esse amor louco que a gente sente”, disse no “Encontro com Fátima Bernardes”.
O drama, segundo Fernanda, a inspirou a criar a ONG Caslu, que ajuda crianças que precisam de apoio emocional e financeiro. “A lição que eu tirei da Caslu que veio dessa história triste é: pensar na nossa casa, quem tem criança em casa pensar que as crianças que estão lá são iguais as que a gente tem em casa. Não é muito longe, distante, é tudo igual. O olhar é o mesmo, ele quer o mesmo colo que a sua criança quer, só que essa criança não tem a sorte de ter o que a gente tem em casa”, emocionou-se.
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