Faustão tira drenos e inicia fisioterapia após transplante cardíaco

Publicado em 31/08/2023, às 08h21
Band/Reprodução
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Por Extra

Faustão responde bem ao transplante de coração feito há três dias no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. De acordo com o último boletim divulgado pelo hospital, Fausto Silva apresenta uma boa evolução e teve os drenos e alguns cateteres retirados nesta quarta-feira (30), além de ter iniciado a fisioterapia. Ele também já se comunica normalmente e se mostra muito disposto.

"O paciente Fausto Silva continua evoluindo dentro do esperado. Está se comunicando normalmente e se mostra muito disposto, após 72 horas desde a realização do transplante de coração, ocorrida no último domingo, no Hospital Israelita Albert Einstein. A função cardíaca está normalizada e estável e, hoje, foram retirados o dreno e alguns cateteres, além de o paciente ter iniciado a fisioterapia", disse o boletim do hospital.

O apresentador está internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do hospital desde o dia 5 de agosto, quando deu entrada para tratar uma insuficiência cardíaca e fazer diálise. Devido a seu quadro, entrou na fila para receber um novo coração. Seu estado de saúde o colocava como prioridade na fila de transplantes.

O novo coração de Fausto Silva chegou no domingo (27) ao hospital Albert Einstein, em São Paulo. Ele foi operado no mesmo dia numa cirurgia que durou 2h30. Na segunda-feira (28), Faustão estava intubado e respirando com auxílio de ventilação mecânica. Na terça-feira (29), o apresentador foi extubado e já respirava sem auxílio de aparelhos.

Após o sucesso da cirurgia de transplante de coração de Faustão, Luciana Cardoso, mulher do apresentador, fez uma carta de agradecimento a amigos, equipe médica e família do doador de órgãos e explicando a entrada do artista na lista de necessidade de transplante.

"Desde o primeiro dia de internação de emergência já sabíamos da necessidade do transplante. Depois dos exames do painel de anticorpos e outros detalhes médicos, Fausto foi incluído na lista no dia 8 de agosto de 2023. Nos mantivemos em silêncio, como é característica da família até que a internação se tornou pública", contou ela, que seguiu: "A princípio, achamos que preservar o quadro clínico e a necessidade do transplante seria a melhor opção. Mais uma vez, as coisas tomaram outro rumo e o transplante foi anunciado por uma rádio. Com toda transparência que nos é característica, confirmamos a notícia. A partir desse momento, recebemos inúmeras mensagens de amor e afeto de amigos, familiares e da população brasileira, que tem em si a empatia como um de seus valores, além de diversas mensagens de incentivo de pessoas transplantadas".

A carta aberta diz ainda que outras pessoas foram beneficiadas com outros órgãos provenientes da pessoa que doou o coração para Faustão:

"E finalmente (quero) agradecer a essa família abençoada que em um momento de dor e sofrimento disse 'sim' e permitiu que não só o Fausto pudesse ter mais tempo ao lado dos filhos, como tantos outros receptores que hoje estão comemorando essa superação. Fiquei muito feliz em saber que aqui, nesse mesmo hospital, uma pessoa por meio do SUS também recebeu desse mesmo receptor outro órgão e sua segunda chance na vida".

Como funciona a fila de transplante de coração? Os órgãos doados vão para pacientes que necessitam de um transplante e já estão aguardando em uma lista de espera unificada e informatizada, administrada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), após um médico especialista determinar a necessidade. A posição na lista de espera é definida por critérios técnicos, como tempo de espera, urgência do procedimento e compatibilidade sanguínea entre doador e receptor. Outro fator importante é a localização, pois é necessário entender o tempo de duração do órgão fora do corpo. Dependendo do prazo, é preciso um avião para o transporte até o destino.

Quando um potencial doador entra no sistema, a Central de Transplantes entra em contato com a equipe de transplantes do paciente prioritário mais apto a receber aquele coração. A equipe então avalia se aquele coração é adequado ou não para o paciente, com base em uma série de critérios que indicam se aquele órgão é viável ou não.

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