A substituição da lenha pelo gás de cozinha ocorreu nas casas brasileiras há algumas décadas, porém, a sequência de aumentos no preço do botijão fez muitas famílias regredirem a um período que parecia já superado.
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Foram quatro reajustes de agosto até hoje (23), que levaram a população mais carente de Maceió a voltar a cozinhar com lenha.
Para Maria Lúcia, que mora na favela Sururu de Capote e vive da pesca do marisco, não há outra solução, uma vez que sua única renda vem do trabalho, que agora está parado porque os catadores não estão encontrando o tradicional fruto da Lagoa Mundaú.
“Eu estou há dois meses sem botijão de gás. Não tenho dinheiro, não tiro o Bolsa Família e não estou trabalhando, porque não tem sururu”, revelou a marisqueira, que chora ao falar do assunto.
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Presidente da Petrobras defende sua prática de política de preços
De acordo com a Petrobras, os reajustes seguidos são causados pela nova política de preços da empresa, que foi implantada em julho deste ano.
A equipe da TV Pajuçara, afiliada da Record TV em Alagoas, conversou com outros alagoanos que foram obrigados a trocar o gás de cozinha pela lenha para cozinhar; assista:
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