Família e empresa não chegam a acordo sobre indenização no caso da PM Izabelle

Publicado em 30/11/2016, às 16h41

Por Redação

Após uma audiência de conciliação entre a família da PM Izabelle dos Santos e representantes da empresa de fabricação de armas, Taurus, na tarde desta quarta-feira, dia as partes não chegaram a um acordo sobre o pedido de indenização da família e agora uma audiência de instrução será marcada para definir o processo.

“A ação de pedidos de indenização por danos morais e materiais contra a Taurus foi por conta do defeito da arma. Fizemos o pedido entre 300 e 500 salários, baseados nos parâmetros do STJ, que já julgou casos semelhantes. Além disso, também pedimos que a família fosse compensada com o percentual do salário da soldado Izabelle, que se estivesse viva estaria trabalhando e contribuindo para a subsistência dos pais. No entanto, como foi somente uma audiência de conciliação, a representante da Taurus não trouxe proposta de acordo e agora vamos aguardar a audiência de instrução com o juiz”, explicou a representante da família, advogada Helenice Morais.

Relembre o caso

No dia 30 de agosto de 2014, a soldado Izabelle foi atingida por 17 tiros de submetralhadora nas regiões do braço, axila e abdômen durante rondas. Ela foi levada em estado grave para o Hospital Geral do Estado (HGE), no bairro do Trapiche da Barra, onde foi submetida a três cirurgias. No dia seguinte, entretanto, a Izabelle não resistiu aos ferimentos e faleceu.

Em 2015, o delegado Lucimério Campos indiciou dois militares da Radiopatrulha por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, pela morte da soldado:  Samuel Jackson Ferreira de Lima, de 27 anos, e José Rogério Mariano da Silva, de 33 anos. 

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