Admiradores, familiares, amigos e colegas de trabalho foram se despedir e prestar nesta segunda-feira (20) as últimas homenagens ao ex-apresentador Léo Batista, que morreu no domingo (19) aos 92 anos, por complicações causadas por um tumor no pâncreas.
LEIA TAMBÉM
O velório de uma das vozes mais conhecidas do jornalismo esportivo brasileiro acontece em General Severiano, sede social do Botafogo, seu clube de coração.
Os familiares se despediram primeiro em uma cerimônia fechada, e, a partir das 14h (horário de Brasília), foi liberada a entrada de jornalistas com quem ele conviveu ao longo de sua passagem de mais de 50 anos na Globo, e de admiradores que levaram cartazes para se despedir do apresentador. A cerimônia prossegue até às 16h30. A família não divulgou informações sobre o enterro de Léo Batista.
"Seu Léo era único. Acho que a convivência com ele ao longo desses anos era única porque é raro ter alguém que é a personificação da história do telejornalismo esportivo no Brasil", afirmou Renato Ribeiro, diretor geral de esportes da Globo, em entrevista ao SporTV.
"Conviver com ele na redação, as gerações mais jovens, e todos nós éramos mais jovens do que o Léo...Ouvir as histórias dele, ele gostava disso, acho que ele se alimentava disso, de sentar e contar as histórias dele para os mais jovens. Era uma troca, a gente aprendia com ele, e ele se alimentava disso", acrescentou Ribeiro.
"É um momento muito difícil. Nós trabalhamos juntos por 18 anos, mas a amizade não terminou. São 35 anos de amizade, e Léo sempre desse jeitinho dele, divertido, alegre, com uma palavra para atender os colegas, para aconselhar, ensinar. O Léo tinha essa capacidade de sempre estar ligado em todo mundo, querendo sempre ajudar", disse Mylena Ciribelli, jornalista que trabalhou com Léo Batista na apresentação do dominical Esporte Espetacular.
"A única certeza que a gente tem é que um dia vai embora. Mas é tão difícil se preparar para isso. Para quem fica é difícil se preparar, imagina para quem entende que está indo? E o seu Léo tinha muita vitalidade, gostava muito do que fazia, ele gostava da vida, gostava de contar história", afirmou Alex Escobar, apresentador dos Gols do Fantástico, quadro que Léo Batista apresentou até 2007.
LEIA MAIS
+Lidas