José Roberto e Darcinéia Almeida, o padrasto e a mãe do menino Danilo, de 7 anos, encontrado morto no dia 12 de outubro, no Clima Bom, estiveram nesta quarta (16) na Defensoria Pública do Estado para pedir apoio nos próximos depoimentos que possam ser prestados à Polícia Civil.
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Eles alegam que foram pressionados a confessar participação no crime, durante depoimento prestado entre a noite de ontem e madrugada de hoje, na sede da Delegacia de Homicídios (DH). Afirmam ainda que sofreram agressão e tortura psicológica para que dissessem que o padrasto foi o autor do crime.
A Polícia Civil ainda não se pronunciou sobre o caso.
De acordo com José Roberto, por volta das 20h os policiais chegaram à casa dele e o levaram até a casa da sogra, depois à oficina onde ele trabalha, e passaram um bom tempo circulando pelo bairro, até por volta das 11h, quando ele foi levado à sede da DH, no bairro Chã de Bebedouro.
A mulher, Darcinéia, foi levada antes, para prestar novos esclarecimentos. "Eles perguntaram várias coisas, que eu nem sei responder. Só fui encontrar minha esposa depois de muito tempo. Disseram a ela que eu tinha confessado e ia fugir", relatou em entrevista à TV Pajuçara.
A mãe de Danilo não teve condições de dar entrevista.
OAB
Por meio de nota, a Ordem dos Advogados do Brasil em Alagoas (OAB-AL) disse que acompanha o caso, mas só irá se posicionar após se reunir com a Delegacia Geral da Polícia Civil. "Além do presidente Nivaldo Barbosa, os presidentes das comissões de Defesa da Criança e do Adolescente, Paulo Paraízo, e dos Direitos Humanos, Anne Caroline Fidélis, estão acompanhando o caso".
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