A Prefeitura de Maceió iniciará, na próxima semana, uma nova etapa do Praia Viva, um projeto da gestão que envolve órgãos municipais e a iniciativa privada na execução de medidas para melhorias estruturais e de ordenamento na região litorânea da capital. Uma das principais ações será a entrega e a instalação de 50 lixeiras na faixa de areia, cujo trabalho terá início na segunda-feira (15), a partir das 9h, na praia de Pajuçara.
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O Praia Viva é um projeto coordenado pela Secretaria Municipal de Promoção do Turismo (Semptur) que prevê ações ambientais para melhorar o padrão de limpeza da área e promover mais sustentabilidade, além de ofertar qualificação profissional e benefícios aos prestadores de serviço que atuam na orla, a exemplo de capacitações e concessão de linhas de crédito. A primeira etapa da instalação das lixeiras contemplará toda a região de Pajuçara e, em breve, o mesmo será feito na extensão até a praia de Jatiúca.
As 50 lixeiras que serão entregues inicialmente foram adquiridas por meio de mais uma parceira firmada entre a Prefeitura e a Braskem, que doou o material a ser instalado em pontos definidos pela Superintendência Municipal de Limpeza Urbana (Slum). A empresa já executou outras ações em conjunto com a gestão, incluindo ações estruturantes para o turismo e o desenvolvimento econômico da capital. Entre os projetos, também se destaca a doação de tubulações para o esgotamento sanitário nos trechos Jatiúca, Ponta Verde e Pajuçara, medida que dará fim às chamadas línguas sujas.
Titular da Semptur, Jair Galvão afirma que, além de promover uma maior competitividade para a orla da cidade enquanto produto turístico, o projeto Praia Viva também irá oferecer mais conforto para os moradores da cidade que têm nas praias seu principal espaço de lazer para usufruir com a família. Além disso, o secretário reforça que a iniciativa tem um forte viés socioeconômico. Todo o lixo, o plástico e tantos materiais que eram abandonados na faixa de areia terão um destino adequado.
“Ao invés de poluir nossos mares, entupir galerias pluviais ou contaminar nossos mangues, esses resíduos vão ajudar as cooperativas a incrementar a renda de diversos de catadores de materiais recicláveis, gerando ainda novos postos de trabalho para comunidades de baixa renda”, defende Jair Galvão.
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