A companhia de Mark Zuckerberg removeu milhares de contas de usuários da Rússia, Irã, Macedônia e Kosovo por apresentarem "comportamento não autêntico coordenado". Foram 2.632 exclusões, incluindo páginas, grupos e contas (incluindo aquelas com perfil no Instagram), disse Nathaniel Gleicher, chefe da política de segurança cibernética da gigante de mídia social.
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A maior parte do comportamento não autêntico coordenado - que é como o Facebook descreve as campanhas de desinformação destinadas a ampliar as diferenças políticas - veio de 513 contas vinculadas ao Irã.
Estas, operaram em vários países e fingiram ser pessoas locais, grupos de mídia e organizações políticas. Suas ações eram variadas, mas tinham um objetivo: o compartilhamento de histórias sobre eventos atuais em grande parte provenientes da mídia estatal iraniana e focados em tensões políticas.
A maioria delas (1.907, especificamente) eram russas. Elas publicaram spam e fake news. Foram 212 contas vinculadas à Macedônia e ao Kosovo desativadas.
Gleicher observou que o Facebook não encontrou ligações entre os perfis de cada nação, mas as táticas usadas eram semelhantes: "Em cada caso, as pessoas por trás dessas atividades coordenavam-se umas com as outras e usavam contas falsas para se apresentar, e essa era a base para a nossa ação", escreveu ele.
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