Há algum tempo o turismo se constitui numa das principais atividades econômicas de Alagoas e os números registrados confirmam isso.
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A tendência é o turismo se consolidar cada vez mais na nossa economia, como indicam a ampliação constante da rede hoteleira e da quantidade de restaurantes, além de números cada vez mais crescentes na movimentação do Aeroporto Zumbi dos Palmares.
Esta temporada de verão é um bom exemplo: rodovias movimentadas, praias lotadas, meios de hospedagem esgotados e Maceió, capital e principal destino turístico, está praticamente intransitável para veículos e pedestres - especialmente na sua orla marítima.
Entretanto, essa "galinha dos ovos de ouro" corre sérios riscos pela ganância de alguns empresários que têm abusado nos preços dos serviços prestados a quem nos visita - exemplo maior é no setor de alimentação e bebida.
Nada justifica que um estabelecimento simples de beira de praia, estilo "pé na areia", chegue a cobrar R$ 50,00 por um cerveja de 600ml que é encontrada em supermercados por R$ 12,00 e sai ainda mais em conta para o comerciante se adquirida diretamente do distribuidor - só para citar um caso concreto.
Há pouco tempo atrás, numa cidade do Litoral Norte nem tão badalada assim, uma família local resolveu conhecer um empreendimento recém-inaugurado e sem nenhum luxo, e foi surpreendida na hora de pagar a conta, pelo alto valor da nota que lhe foi apresentada.
O chefe da família de imediato questionou o garçon, alegando que morava exatamente vizinho ao restaurante, e nada justificava preço tão elevado.
A resposta do garçon foi imediata:
"Isso aqui é para turista, não é para nativos".
Indignados, os nativos nunca mais voltaram lá...
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