O advogado Francisco Malaquias de Almeida Júnior, ex-Procurador Geral do Estado de Alagoas, desconhece que tenha sido convocado para prestar depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito em andamento no Senado Federal para responsabilidades pelo afundamento do solo em cinco bairros de Maceió.
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“Não estou sabendo de nada. Não fui notificado de nada. Não recebi nenhuma notificação do Congresso para me apresentar e nem sei qual seria o objeto do testemunha”, disse ele nesta terça-feira (19) à noite sobe a chamada CPI da Braskem.
Pelo que foi noticiado, Francisco Malaquias em 2019 ingressou com ação cautelar para evitar que a Braskem fosse negociada sem a inclusão da unidade de Alagoas, o que, se de fato ocorresse, permitiria na época a venda da petroquímica à empresa LyondellBasell, da Holanda.
A convocação teria sido feita pelo relator da CPI da Braskem, senador Rogério Carvalho (PT/SE).
“Como não tenho nada a esconder, se convocado terei prazer em ir ao parlamento”, garantiu Malaquias.
A CPI da Braskem foi aprovada em dezembro de 2023, por iniciativa do senador Renan Calheiros (MDB/AL) visando investigar o desastre ambiental causado em Maceió por conta da exploração de sal-gema, pela mineradora, no subsolo de vários bairros de Maceió pela petroquímica Braskem S/A desde a década de 1970.
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