Eleito três vezes senador e duas vezes governador do Estado, Teotonio Vilela Filho optou por não mais disputar mandato político, encerrando prematuramente, por opção pessoal, uma vitoriosa carreira de 28 anos na política.
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Seu primeiro partido foi o PMDB, pelo qual obteve o primeiro mandato de senador, em 1986, mas identificou-se mesmo com o PSDB, transformando-se em liderança da legenda, sendo presidente nacional e regional e sempre ouvido nas deliberações partidárias mais importantes.
Sem atritos de relacionamento na política, Téo Vilela consegue, por exemplo, ser amigo dos ex presidentes Fernando Henrique Cardoso, principal expoente do PSDB, e Lula, ícone maior do PT.
Com seu jeito peculiar de ser, não tem se envolvido na disputa da eleição deste ano em Alagoas, mas indiretamente, e talvez involuntariamente, está representado em três frentes da campanha de governador.
Explicando: seu amigo e consultor informal Geminiano Jurema está na coordenação da campanha de Rui Palmeira (PSD), o amigo e ex secretário do seu governo Marcos Fireman passou a coordenar a campanha de reeleição do governador Paulo Dantas (MDB) e seu sobrinho Pedro Vilela é candidato à reeleição de deputado federal pelo PSDB, coligado com Rodrigo Cunha, candidato a governador pelo União Brasil.
Dos principais concorrentes ao governo, Téo Vilela só não tem ninguém próximo a si na campanha de Fernando Collor, candidato do PTB e com quem, na verdade, nunca teve afeição pessoal e política – embora em 1986, na sua primeira vitória ao Senado, Collor tenha sido o candidato ao governo pelo seu então PMDB.
Ou seja, à exceção de Collor, Téo Vilela estará representado em qualquer das outras três alternativas de futuro governo.
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