Em depoimento diante do júri popular, pela 7ª Vara Criminal de Maceió, a ex-esposa do réu Pasquale Palmieri afirmou que foi alertada pela filha mais velha do italiano de que ele teria comprado uma arma para matá-la. O julgamento começou na manhã desta terça-feira, 31, e está sendo presidido pelo juiz Ewerton Carminati, no Fórum da Capital, no Barro Duro.
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Pasquale responde pelas acusações de homicídio contra José Benedito Alves de Carvalho; tentativa de homicídio contra Maricélia Schlemper (esposa de Benedito) e tentativa de feminicídio contra Dhanalutchmee Palmieri, ex-mulher do acusado, conhecida como Sandra. Há ainda a acusação de porte ilegal de arma de fogo.
A assessoria do Ministério Público Estadual, órgão que pede a condenação com pena máxima pela morte de José Benedito Alves de Carvalho, está acompanhando o caso e compartilhando as informações. Veja alguns trechos já narrados ao longo do julgamento:
Foram ouvidos como testemunha a advogada Maricélia, a ex-esposa Sandra e o guarda judiciário que deteve o italiano na época. O julgamento entrou em fase de debate logo depois, por volta das 12h50.
Relembre o caso - O fato ocorreu na tarde do dia 9 de março de 2021, em frente ao Fórum da Capital. Na ocasião, Maricélia estava no Fórum representando Sandra em processo de divórcio entre sua cliente e Pasquale.
À Justiça, Maricélia e Sandra afirmaram que eram os alvos iniciais do acusado. José Benedito teria sido atingido fatalmente ao se posicionar na frente de sua esposa Maricélia, para defendê-la.
A defesa requereu o afastamento das acusações de tentativas de homicídio e feminicídio contra as duas mulheres, no entanto, o juiz Filipe Munguba, que proferiu a sentença de pronúncia, entendeu que tais fatos devem ser julgados pelos Júri.
“Apesar da negativa [...], as provas colhidas em Juízo são suficientes para levar o réu ao crivo do Conselho de Sentença em relação a todas as imputações constantes na denúncia, posto Maricélia e Sandra afirmaram em Juízo que foram as primeiras na mira da arma do réu, que chegaram a ouvir estampidos, mas a arma falhou, e que ainda correram perseguidas pelo réu, que dizia que ia matá-las”, diz a sentença.
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