Uma enfermeira que integrava a equipe médica de Michael Schumacher foi acusada de participar de grupo que chantageou a família do ex-piloto de Fórmula 1. O esquema envolveu o pedido de um pagamento de cerca de 15 milhões de euros para evitar que fotografias e prontuários médicos do astro fossem divulgados.
Desde que sofreu um acidente de esqui na França 2013, Schumacher não é visto em público. Ele sofreu lesões cerebrais graves e passou meses em coma induzido. Informações sobre seu estado de saúde são escassas.
Conforme reportado pelo jornal Daily Mail, a mulher, que teve não teve a identidade revelada pelo veículo, foi citada durante o julgamento do caso, que começou na última terça-feira (10), na cidade alemã de Wuppertal.
Os principais acusados são quatro homens, incluindo dois ex-seguranças da família de Schumacher. Markus Fritsche, um dos que trabalhou para a família do atleta, Yilmaz Tozturkan e seu filho Daniel Lins teriam comandado a operação.
Tozturkan alegou que Fritsche "conseguiu o material com uma enfermeira".
"Fritsche disse que a enfermeira precisava de dinheiro, e o plano era vender o material e dividir em três partes: entre mim, ele e ela. Não a encontrei pessoalmente, apenas vi uma foto dela e foi isso", ele acrescentou em depoimento.
Sabine Kehm, assessora de Schumacher por 25 anos, afirmou que a enfermeira parecia ser próxima de Fritsche no período em que trabalharam juntos: "Lembro de ver Fritsche e essa enfermeira conversando. Eles se davam bem. Mas ela acabou saindo, tínhamos problemas com ela, com o cuidado que ela deveria exercer. Vimos algumas coisas desagradáveis. Primeiro ela saiu, depois ele".
"Havia um computador que os cuidadores e a equipe médica acessavam. Eles tinham as senhas. Se outra pessoa acessasse aquele computador, teríamos sido notificados. Corinna [esposa de Schumacher] e eu suspeitamos que pudesse ter sido ela imediatamente", Kehm continuou.
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