Cerca de 30 cidades, sendo 14 em Alagoas e 16 em Pernambuco poderão contar com um importante estudo que avalia a frequência das cheias do Rio Mundaú e poderá ser aplicado no dimensionamento de estruturas para a prevenção de desastres. O estudo foi elaborado Serviço Geológico do Brasil (SGB) a partir da da análise estática dos eventos.
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Sendo previamente avisados, os municípios podem se preparar com canais e diques, além de preparar a construção de pontes. Outra importante dado é estabelecer regras para evitar a ocupação urbana em áreas próximas a rios ou lagos que possam oferecer riscos.
A ação faz parte do Projeto de Regionalização de Vazões nas Bacias Hidrográficas Brasileiras. “A regionalização permite estimar vazões máximas dos rios em locais sem monitoramento direto do SGB. Essas informações permitem estimar a frequência de um evento de cheia e o risco de um evento hidrológico de grande magnitude ser igualado ou superado em determinado intervalo de tempo”, explica o pesquisador em geociências Eber Pinto, coordenador executivo da Divisão de Hidrologia Aplicada do Departamento de Hidrologia (DIHAPI/DEHID).
O relatório do Projeto de Regionalização de Vazões nas Bacias Hidrográficas Brasileiras: Sistema de Alerta da Bacia do Mundaú, Vazões Máximas Diárias, Análise de Frequência Regional está disponível no Repositório Institucional de Geociências do SGB.
Confira as cidades contempladas de Alagoas:
Atalaia, Branquinha, Capela, Chã Preta, Ibateguara, Messias, Murici, Pilar, Rio Largo, Santa Luzia do Norte, Santana do Mundaú, São José da Laje, Satuba e União dos Palmares.
*Com informações da Assessoria
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