Estratégia de trazer secretário de fora não deu certo em Alagoas, diz Renan Filho

Publicado em 28/03/2016, às 11h29

Por Redação

Atualizada às 13h20

A posse do coronel da Polícia Militar, Paulo Domingos Lima Júnior, como secretário de Estado da Segurança Pública, nesta segunda (28), mereceu uma avaliação do governador de Alagoas sobre outros nomes que passaram pelo cargo em governos anteriores.

Renan Filho, quando questionado sobre a capacidade de um oficial da PM de manter a integração das forças policiais obtida na gestão de Alfredo Gaspar, declarou que não vai “terceirizar responsabilidades”, medida que, para ele, já foi tentada e deu errado.

“Trouxeram um general [Edson Sá Rocha] e não deu certo; trouxeram um delegado da Polícia Federal [Paulo Rubim], que não conheciam a realidade de Alagoas, e nenhum deles conseguiu liderar as polícias”, afirmou.

Para o governador, o coronel Lima Júnior conquistou essa liderança em passagens por batalhões da PM e pelo setor de Inteligência. “É um experiente membro da corporação. Com a liderança de Lima Júnior, esperamos ter a integração que tivemos com Alfredo Gaspar”, declarou durante solenidade no Palácio República dos Palmares, no centro de Maceió.


Desafios

Renan Filho ainda citou como desafio do novo secretário manter a redução da violência conquistada no ano passado. Ele citou a queda dos índices de criminalidade no ano passado em Alagoas, a maior do país, e a retirada de Maceió do primeiro lugar do ranking das capitais mais violentas, hoje ocupando o quinto lugar.

“Além de unificar as polícias, manter presença nas ruas, integrar as forças policiais com outros poderes, o que tem ajudado nos julgamentos e na emissão de decretos de prisões”, disse.

Ele ainda afirmou que toda cúpula da Segurança Pública deve estar definida em no máximo três dias. O cargo de secretário-adjunto, por exemplo, deve ser ocupado por um delegado da Polícia Civil.

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Para o comando da PM, é cotado o nome do atual comandante de Policiamento da Capital, Marcos Sampaio, mas que não foi confirmado por Renan.

Aumento do efetivo

Outra meta do novo secretário, citada pelo próprio Lima Júnior, é o aumento do efetivo das polícias. Apesar do limite imposto pelas receitas do Estado, ele disse que pretende buscar esse aumento, além da convocação da reserva técnica da PM, realizada no final do ano passado.

O discurso do novo secretário

O primeiro ato do novo Secretário de Segurança Pública, coronel Lima Júnior, foi quebrar o protocolo para pedir que os presentes na cerimônia rezassem juntos uma oração. Em seguida, ele falou sobre os desafios do novo cargo; assista:

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