Escola estadual em Maceió retoma aulas após ameaça de massacre; polícia investiga

Publicado em 03/04/2023, às 11h11
Reprodução/Instagram
Reprodução/Instagram

Por TNH1

As ameaças de um possível massacre em uma escola de Maceió, compartilhadas por um perfil no Instagram, vão ser investigadas pela Polícia Civil de Alagoas. As mensagens enviadas na última semana causaram um clima de amedrontamento e a direção da Escola Estadual Eunice Campos, situada no Benedito Bentes, resolveu suspender as aulas da última sexta-feira, 31. Os ensinamentos foram retomados nesta segunda, 03, em meio à apreensão de estudantes e funcionários.

Segundo o conteúdo das postagens, a unidade de ensino seria, em breve, alvo de um atentado. No perfil da rede social foram encontradas publicações de arma de fogo e munições, porém o dono do perfil ainda não foi identificado. Um print de uma conversa privada mostra uma pessoa que frequenta a escola sendo ameaçada. "Vai morrer no massacre". Veja abaixo:

Por meio de nota, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) informou que tomou conhecimento das mensagens e logo acionou a Secretaria de Segurança Pública (SSP) para apurar e identificar os autores das ameaças. O caso foi encaminhado para a Polícia Civil.

No comunicado, a Seduc também destacou que a Polícia Militar vai fazer a segurança permanente da localidade para coibir qualquer tipo de violência, até que a situação seja esclarecida. A escola foi reaberta para aulas nesta manhã.

Em contato com o TNH1, a Polícia Civil confirmou que devido à área da escola, o inquérito vai ser investigado pelo 8º Distrito Policial (8ºDP). A reportagem tentou contato com a delegada Larissa Santiago, titular do 8ºDP, mas até a publicação da matéria não obteve retorno.

Massacre em escola de São Paulo - As ameaças contra a escola de Maceió aconteceram na mesma semana em que um adolescente armado matou uma professora e feriu cinco pessoas dentro da Escola Thomazia Montoro, na Vila Sônia, em São Paulo. Na ocasião, o jovem fez referências nas redes sociais ao autor do massacre que deixou oito mortos em Suzano em 2019.

Elisabete Tenreiro, de 71 anos, foi esfaqueada enquanto dava aulas de Ciências. Golpeada dentro da sala, a idosa chegou a ser socorrida, mas teve uma parada cardíaca e morreu no Hospital Universitário, da USP. A educadora tinha três filhos e quatro netos. 

Gostou? Compartilhe