Equipe médica que atendeu menino que morreu afogado no Francês será ouvida hoje pela polícia

Publicado em 30/07/2021, às 11h04
IML confirmou a casa da morte do menino Luan como sendo afogamento | Foto: Reprodução / Rede Social
IML confirmou a casa da morte do menino Luan como sendo afogamento | Foto: Reprodução / Rede Social

Por Eberth Lins

A equipe médica responsável pelo atendimento do menino que morreu afogado em uma piscina na Praia do Francês, em Marechal Deodoro, será ouvida pela polícia nesta sexta-feira (30). De acordo com a delegada responsável pelo caso, Liana França, do 17º Departamento de Polícia (17º DP), além de profissionais da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Francês, serão ouvidos o pediatra da criança e as pessoas adultas que estavam na casa no dia do afogamento.

Luan Henry de Souza Dantas tinha dois anos e foi encontrado pela diarista da família no fundo da piscina.  A criança chegou a ser levada à UPA, mas já chegou ao local em óbito. No entanto, um suposto relato da equipe médica chamou atenção da polícia, que agora investiga se o menino foi vítima de abusos sexuais.

"Vamos ouvir hoje todas as pessoas que estavam e foram ouvidas no dia do flagrante, a exemplo da mãe da criança e sua companheira. Vamos colher depoimentos dos médicos da UPA, que relataram que o menino estava com o ânus dilacerado, e também do pediatra que fazia o acompanhamento da criança, já que a família afirma que o menino sofria de problemas na pele, o que justificaria a fissura no ânus", informou a delegada ao TNH1.

Segundo Liana França, os depoimentos devem ser concluídos ainda nesta sexta. "Hoje finalizamos essa parte da investigação e seguimos aguardando o laudo da Perícia Oficial para saber se realmente essa criança sofreu algum tipo de abuso sexual", disse.

O afogamento de Luan Henry aconteceu em uma residência do Loteamento Recanto dos Coqueirais, na Praia do Francês.  A responsável pela criança, uma advogada que estava com a tutela e em processo para adoção do menino, chegou a ser presa em flagrante, suspeita de abandono de incapaz, mas foi liberada em seguida na audiência de custódia. 

O Instituto Médico Legal (IML) confirmou a causa da morte da criança como sendo afogamento.

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