Envolvidos no caso Erick do Valle ganham liberdade condicional

Publicado em 30/01/2018, às 11h53

Por Redação

A Justiça concedeu liberdade condicional a dois envolvidos no caso do falso empresário Erick da Silva Ferraz, o Erick do Valle, conhecido também pelo nome de Bruno Augusto Ferreira Junior, através de uma decisão publicada no Diário da Justiça, nesta terça-feira (30). Erick era líder de uma organização criminosa em São Paulo e estava foragido em Alagoas. Ele morreu em confronto com a polícia no último dia 7 de dezembro.

Domingos Terêncio Correia Neto e Diogo Terêncio de Souza Araújo, parentes da esposa de Erick, Gabriela Terêncio de Souza Araújo, fizeram os pedidos de habeas corpus, por meio da defesa, que foram aceitos pelo desembargador João Luiz Azevedo Lessa.

Na decisão, o desembargador argumenta que “a investigação atribuiu aos investigados exclusivamente a participação no delito de associação criminosa e lavagem de bens".

Ao mesmo tempo, foi concedido a Gabriela Terêncio e Sílvia Rejane de Souza Araújo, também envolvidas na investigação, o aumento da distância que podem percorrer durante o período de liberdade condicional.

Essa medida foi permitida para que Gabriela pudesse acompanhar o filho à escola, e à Silvia para que ela possa realizar atividades médicas.

O caso

A Polícia Federal trocou tiros com o acusado de tráfico Erick da Silva Ferraz, na manhã do dia 7 de dezembro, no condomínio onde ele morava, durante cumprimento de mandado para prendê-lo. O homem seria líder de uma organização criminosa em São Paulo e estava foragido em Alagoas, onde assumiu identidade falsa para ocultar crimes. Ele já havia sido condenado por homicídio, assalto e tráfico de drogas, e atuava como suposto empresário em Maceió usando o nome de Bruno Augusto Ferreira Júnior.

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