Entidades ligadas à Polícia Militar e ao Ministério Público divulgaram notas em que lamentam a saída do promotor de Justiça Alfredo Gaspar da chefia da Secretaria de Segurança Pública de Alagoas (SSP).
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Ele deixará o cargo depois que o Governo do Estado, que acatou a decisão do Supremo Tribunal Federal, tomada nessa quarta (9), proibindo a ocupação de cargos no Poder Executivo por integrantes da carreira do Ministério Público.
Ainda na noite de ontem, a Associação do Ministério Público de Alagoas (Ampal) usou as palavras decepção e desapontamento para demonstrar como recebe a decisão.
A Ampal declarou que entende diferente do STF e acredita que integrantes do MP podem assumir cargo no âmbito do Poder Executivo, desde que exista nexo de ligação entre a função ocupada com as atribuições do órgão ministerial.
“A Ampal sente profundamente a saída do seu associado Alfredo Gaspar de Mendonça da Secretária de Segurança Pública do Estado de Alagoas, onde vem realizando um trabalho digno de elogios [...], fruto da sua garra, competência e determinação”, afirma a nota.
A entidade, porém, avalia que haverá um ganho para o Ministério Público com o retorno de Gaspar. “Onde continuará, de maneira firme e austera, combatendo o crime organizado e a violência, contando, para isso, com o apoio absoluto de todos os seus pares”, finaliza.
Oficiais militares
Nesta quinta, pela manhã, divulgou nota a Associação dos Oficiais Militares de Alagoas (Assomal), onde também lamenta a decisão do Supremo.
“A saída do secretário Alfredo Gaspar representa uma grande perda para as famílias alagoanas, que depositaram no gestor a esperança de viver em um lugar mais seguro e também para os policiais militares, que no decorrer dos últimos meses obtiveram o respeito e a valorização necessária para trabalhar com dignidade e reduzir a criminalidade”.
A Assomal agradeceu o trabalho do secretário e disse esperar do próximo gestor da SSP “o mesmo empenho e dedicação” que viram no atual.
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