Entidades do Fisco de AL rebatem versão de suspeito de matar auditor: "mentira deslavada"

Publicado em 29/08/2022, às 20h21
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Por Redação

Entidades representativas do Fisco Alagoano emitiram nota, na noite desta segunda-feira, 29, para repudiar a versão da defesa do comerciante Ronaldo Gomes de Araújo, 31 anos, suspeito de matar o auditor da Receita Federal, João de Assis Pinto Neto, assassinado quando fazia uma fiscalização em um estabelecimento comercial, no Tabuleiro do Martins, na tarde da última sexta-feira, 26. Ao apresentar se cliente à polícia, o advogado Renan Rocha informou que uma cobrança de propina por parte de João Assis seria o motivo da briga que culminou na morte do auditor.

Por meio da nota, as entidades partiram em defesa de João de Assis, classificaram as denúncias como falsas e lamentaram os "pronunciamentos inverídicos e abjetos" da defesa do suspeito. "A mentira deslavada com o intuito de tornar vítimas os culpados por esse bárbaro crime não possui qualquer sustentação e busca tão somente desviar o olhar justo da sociedade para esse cruel assassinato", diz a nota, que é assinada pela Associação dos Servidores Inativos do Fisco do Estado de Alagoas (Assifeal), Sindicato dos Auditores de Arrecadação e Finanças do Estado de Alagoas (Sindafisco), Sindicato do Fisco de Alagoas (Sindfisco) e Associação do Fisco de Alagoas (Asfal). Veja abaixo a íntegra do documento abaixo.

NOTA DE REPÚDIO

As entidades representavas do Fisco Alagoano externam sua imensurável repulsa e indignação aos inverídicos e abjetos pronunciamentos lançados na imprensa contra o auditor assassinado João de Assis.

As falsas alegações divulgadas na mídia, afirmam que João de Assis estaria exigindo propina do estabelecimento comercial dos assassinos. A mentira deslavada com o intuito de tornar vítimas os culpados por esse bárbaro crime, não possui qualquer sustentação e busca tão somente desviar o olhar justo da sociedade para esse cruel assassinato.

A vida funcional de João de Assis é por si só a maior prova que fulmina a calúnia da qual está sendo víma, após a sua morte. Em vinte anos de atividade no Fisco Alagoano, jamais foi processado ou penalizado por atos que atentem contra o exercício regular de suas funções.

Sua conduta ilibada, o tornaram ao longo da jornada de vida pública, um nome de destaque na Secretaria de Estado da Fazenda. É extremamente repugnante assisr a esse espetáculo de sangue e lágrimas, vendo ainda após essa brutal perda, ser maculado o nome de um homem honrado e justo, e junto com ele todo o fisco alagoano.

A justiça será feita, os culpados serão condenados, por todos os crimes praticados contra João de Assis, os suportados por ele em vida e os que após a sua morte também a sua memória!

Justiça por João de Assis! O Fisco Alagoano clama por Justiça!

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